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12/09/2006 - 09h15

Leia repercussão sobre a morte do coronel Ubiratan

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da Folha de S.Paulo

Leia repercussão sobre a morte do deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), 63, assassinado com um tiro em São Paulo:

CLÁUDIO LEMBO (PFL), governador de São Paulo:
"A Polícia Científica fez a perícia no local e temos clareza de que foi um crime pessoal. Tem zero a ver com PCC e com o crime organizado. Não vejo ligação entre os episódios tristes do passado [morte de Ismael Pedrosa e o massacre do Carandiru] com essa morte. Era um deputado estadual trabalhador e respeitado"

LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO (PTB), deputado federal e ex-governador:
"Perdemos de forma lamentável um profissional que dedicou a vida inteira ao combate à criminalidade. [Em relação ao crime] O Ubiratan não se deixaria surpreender tão facilmente, a não ser por uma pessoa que conhecesse, em quem confiasse"

PEDRO FRANCO DE CAMPOS, secretário da Segurança Pública à época do massacre do Carandiru: "São Paulo perde um grande homem"

MARIA SALETE CACILHA CARVALHO, Mãe de Cláudio José, vítima do massacre do Carandiru:
"A gente não deseja mal a ninguém, mas agora a justiça de Deus foi feita. Ele comandou a invasão do batalhão e não foi punido, virou deputado. Então, estou feliz"

HÉLIO BICUDO, jurista:
"Toda morte violenta devemos repudiar. Por isso, lamentamos o assassinato. Não obstante sua morte, Ubiratan foi um símbolo da violência da Polícia Militar de São Paulo. Sua absolvição foi equivocada, foi um acórdão do Tribunal de Justiça. Não tenho dúvida de sua responsabilidade, mas o massacre do Carandiru permanece impune"

JAMES CAVALLARO, diretor da Human Rights Watch:
"Assim como em todo homicídio, esperamos uma investigação completa e imparcial"

ROSE NOGUEIRA, presidente do grupo Tortura Nunca Mais:
"A morte do coronel Ubiratan é uma tragédia humana. Só faz lembrar às pessoas da importância das campanhas de desarmamento. Mesmo o coronel tendo passado por uma condenação em primeira instância e depois ter sido absolvido, é uma vida humana que se perdeu"

RODRIGO GARCIA (PFL), presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo:
"É triste. A Assembléia perdeu um deputado que sempre foi voltado à segurança pública. Era a sua preocupação"

EDUARDO SUPLICY (PT), senador:
"Infelizmente aconteceu uma tragédia, o assassinato do coronel Ubiratan. Nós sempre defendemos que haja o procedimento judicial o mais isento e correto a respeito de tudo o que aconteceu no massacre do Carandiru. Estamos preocupados com o desvendar desse crime. Lamentamos a morte do coronel e expressamos a nossa solidariedade à sua família"

ALOIZIO MERCADANTE (PT), senador e candidato ao governo de São Paulo:
"Não tenho nenhuma informação sobre a natureza do crime, mas é muito importante que tudo seja rigorosamente apurado. Nenhum hipótese deve ser descartada, especialmente por se tratar de um parlamentar, de ter estado envolvido, como comandante da Polícia Militar, naquele episódio do Carandiru. Tudo deve ser investigado com rigor e o responsável deve ser punido de forma exemplar"

BEATRIZ AFFONSO, diretora do Centro pela Justiça e Direito Internacional do Brasil:
"A morte do coronel Ubiratan é indiferente para o caso do massacre do Carandiru, que terminou impunemente por decisão da Justiça. Cento e onze presos foram mortos e ninguém foi responsabilizado, isso é o mais grave. Mas reportaremos a morte do coronel à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos)"

ARIEL DE CASTRO ALVES, coordenador do Movimento Nacional pelos Direitos Humanos:
"Lamentamos que a morte tenha acontecido de forma violenta, o que repudiamos. O massacre do Carandiru permanece impune depois de 14 anos. Infelizmente, no Brasil temos duas justiças: uma dos ricos, lenta e que não pune, e outras dos pobres, ágil e rígida. Continuaremos cobrando a punição dos 84 policiais militares que participaram da ação comandada pelo coronel Ubiratan"

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o coronel Ubiratan
  • Leia a cobertura completa sobre a morte do coronel Ubiratan

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