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30/09/2006 - 02h27

Mulher escapa por falta de passagem da Gol

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MARTHA ALVES
da Agência Folha
SÍNTIA MACIEL
da Agência Folha, em Manaus

A consultora de logística Aline Ribeiro, 31, disse que tentou pegar o vôo 1907 da Gol, com destino ao Rio de Janeiro. Por meio da internet, a consultora procurou passagem, mas não havia mais vaga disponível.

Ela está há uma semana em Manaus, a trabalho. "Fiquei sabendo pela TV do desaparecimento da aeronave."

Aline voltou à noite ao aeroporto para tentar pegar outro vôo. "Tive uma sensação terrível quando fiquei sabendo da notícia. Imediatamente liguei para meu pai e meu marido, no Rio, para dizer que estava tudo bem comigo", disse

O administrador de empresas Roberto Gomes, de 44 anos, chegou no início da noite ao aeroporto de Manaus em busca de informações sobre seu sócio, Rolf Guthjar.

Segundo Gomes, ele embarcou no vôo da Gol e iria fazer uma escala em
Brasília. Da capital, rumaria em outro vôo com destino a Curitiba (PR).
Cerca de 70 pessoas se aglomeravam no guichê da empresa aérea do aeroporto de Manaus em busca de informações sobre parentes que estariam no vôo 1907 da Gol.

A servidora federal Ana Cristina Mendes, 38, tem um tio como passageiro do vôo, Francisco Cavalcanti e sua mulher, Rossana.

Ao saber do desaparecimento do avião, ligou para o Rio, para saber se o parente havia chegado. Como a resposta foi negativa, foi ao aeroporto em busca de informação.

Pelo menos três hospitais da região onde o avião da Gol desapareceu estavam mobilizados na noite da sexta para receber as possíveis vítimas do acidente. Aproximadamente 60 pessoas, entre médicos e enfermeiros, estavam de plantão nos estabelecimentos em municípios mato-grossenses.

Em Colíder (664 km de Cuiabá), o hospital regional tem 60 leitos, dois centros cirúrgicos, uma sala de reanimação e três ambulâncias; 25 pessoas foram mobilizadas. Funcionário do local informou que ele está situado a cinco quilômetros do aeroporto da cidade.

Na cidade de Peixoto de Azevedo (701 km de Cuiabá), o hospital municipal possui 50 leitos, dois centros cirúrgicos, sala de reanimação, duas ambulâncias e uma equipe mobilizada com 15 pessoas.

Segundo informações de funcionários do estabelecimento, o hospital é referência em ortopedia na região.

Outro hospital que já estava preparado para auxiliar no socorro às vítimas é o de Guarantã do Norte (730 km de Cuiabá), com 32 leitos.
O hospital possui duas ambulâncias, sala de reanimação e dois centros cirúrgicos. Uma equipe com 17 pessoas estava de plantão.

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