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30/09/2006
-
14h02
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
Parentes e amigos de passageiros desaparecidos do Boeing 737-800 da Gol criticaram neste sábado a falta de informação que a companhia aérea tem dado à família das vítimas. Muitos familiares viajaram a Brasília em busca de notícias.
O acidente com o avião ocorreu na tarde de ontem no Mato Grosso, a 200 km de Peixoto Azevedo. O vôo 1907, que havia saído de Manaus e seguia para Brasília, transportava 149 passageiros e seis tripulantes.
Destroços do avião foram localizados por volta das 9h deste sábado por militares em uma fazenda no alto Xingu, entre Pará e Mato Grosso.
A Gol Linhas Aéreas divulgou a lista de passageiros na madrugada de hoje.
A engenheira Ana Maria de Carvalho, irmã do engenheiro Luiz Antonio Pereira de Carvalho, que estava no vôo, disse que diante da ausência de informações decidiu ir para Brasília, onde mora a cunhada, por conta própria.
"Estou embarcando por minha própria conta. E se não tivesse dinheiro? E se não tivesse cartão de crédito. Tenho medo de ir e não conseguir nada. Se Deus quiser, vou conseguir", desabafou Ana Maria.
O diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde, André Gemal, disse que o instituto vai oferecer aos parentes das vítimas --Nilo Dória e Maria Valéria Cruz-- as passagens para Brasília.
"Continua tudo na mesma. A Gol não reconhece se há ou se não há sobreviventes", afirmou Gemal.
Sérgio Luis Morais de Sousa, cunhado de Maria Auxiliadora Macena, também se queixou da falta de informação. Ele disse que foi orientado pela companhia aérea a ficar em casa para receber as informações.
Segundo Sousa, Maria Auxiliadora viajou para Manaus porque a mãe estava com problemas de saúde e acabou falecendo. "Só estou sabendo notícias por vocês [da imprensa]. Ninguém dá notícia nenhuma."
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Parentes de vítimas de acidente com vôo da Gol reclamam da falta de informação
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
Parentes e amigos de passageiros desaparecidos do Boeing 737-800 da Gol criticaram neste sábado a falta de informação que a companhia aérea tem dado à família das vítimas. Muitos familiares viajaram a Brasília em busca de notícias.
O acidente com o avião ocorreu na tarde de ontem no Mato Grosso, a 200 km de Peixoto Azevedo. O vôo 1907, que havia saído de Manaus e seguia para Brasília, transportava 149 passageiros e seis tripulantes.
Destroços do avião foram localizados por volta das 9h deste sábado por militares em uma fazenda no alto Xingu, entre Pará e Mato Grosso.
A Gol Linhas Aéreas divulgou a lista de passageiros na madrugada de hoje.
A engenheira Ana Maria de Carvalho, irmã do engenheiro Luiz Antonio Pereira de Carvalho, que estava no vôo, disse que diante da ausência de informações decidiu ir para Brasília, onde mora a cunhada, por conta própria.
"Estou embarcando por minha própria conta. E se não tivesse dinheiro? E se não tivesse cartão de crédito. Tenho medo de ir e não conseguir nada. Se Deus quiser, vou conseguir", desabafou Ana Maria.
O diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde, André Gemal, disse que o instituto vai oferecer aos parentes das vítimas --Nilo Dória e Maria Valéria Cruz-- as passagens para Brasília.
"Continua tudo na mesma. A Gol não reconhece se há ou se não há sobreviventes", afirmou Gemal.
Sérgio Luis Morais de Sousa, cunhado de Maria Auxiliadora Macena, também se queixou da falta de informação. Ele disse que foi orientado pela companhia aérea a ficar em casa para receber as informações.
Segundo Sousa, Maria Auxiliadora viajou para Manaus porque a mãe estava com problemas de saúde e acabou falecendo. "Só estou sabendo notícias por vocês [da imprensa]. Ninguém dá notícia nenhuma."
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