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07/10/2006 - 14h42

Exército envia reforços à área do maior acidente aéreo do país

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da Folha Online

Oitenta integrantes do 1º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército sediado em Manaus (AM) seguem neste sábado para a base da FAB (Força Aérea Brasileira) montada na fazenda Jarinã, em Mato Grosso, para apoiar o resgate das 154 pessoas mortas na queda do Boeing do vôo 1907 da Gol, no último dia 29. Também neste sábado, o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, foram à região.

Em nota, o Exército informou que o reforço será enviado devido à "crescente dificuldade nos trabalhos". No total, 117 homens do Exército atuam na operação.

Na sexta-feira (6), os militares que trabalham no local do acidente tiveram que raspar o cabelo devido a uma infestação de piolhos oriundos de animais silvestres.

O acidente é considerado o maior da história aeronáutica brasileira. O Boeing caiu depois de bater no ar contra um Legacy da empresa de táxi aéreo norte-americana ExcelAire. Os dois estavam na mesma altura --a 37 mil pés (cerca de 11,2 km)-- quando ocorreu a colisão. De acordo com o plano de vôo, o Legacy deveria estar a 36 mil pés naquele momento.

O Legacy conseguiu pousar após o choque, e o Boeing caiu em uma área de mata fechada. Para chegar aos destroços da aeronave, os militares precisaram descer em rapel no local do acidente ou em pára-quedas na fazenda Jarinã, onde estão concentradas as equipes de resgate. Não há previsão para o término das buscas.

O acidente está sendo investigado por uma comissão integrada por autoridades brasileiras e norte-americanas do setor, em acordo com a legislação aeronáutica internacional.

Homenagem

Militares da FAB (Força Aérea Brasileira) lançaram na sexta-feira (6), de um helicóptero, 154 botões de rosas brancas na área onde caiu o Boeing. Segundo a Aeronáutica, as rosas haviam sido abençoadas em ato ecumênico realizado quinta-feira. A homenagem foi feita a pedido dos familiares das vítimas.

Identificação

Em nota, a FAB informou que os corpos retirados dos destroços estão sendo submetidos a uma pré-identificação ainda na fazenda Jarinã. Os peritos coletam as impressões digitais e verificam a presença de outros materiais --como roupas e bagagens-- que possam ajudar na identificação.

Em seguida, os corpos seguem de avião para Brasília (DF), onde são levados ao IML (Instituto Médico Legal). Em última análise, eles poderão passar por exames de DNA.

De acordo com a FAB, até a noite de sexta-feira, haviam sido enviados 58 corpos ao IML. Outros 32 ainda aguardavam liberação.

Neste sábado, a diretora da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, delegada Valéria Raquel Martirena, informou que o Instituto de Pesquisa de DNA Forense do Distrito Federal conseguiu identificar o corpo da primeira das cinco crianças mortas no desastre, mas não informou o nome. A informação ainda não foi confirmada pela FAB.

Com Agência Brasil

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