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11/10/2006
-
07h34
da Agência Folha
O secretário da Segurança de Paranaguá (PR), Álvaro Domingues Neto, disse na terça-feira (10) que não iria se pronunciar sobre as acusações de que teria torturado moradores de rua. Ele e quatro guardas municipais foram presos na noite de segunda-feira (9) suspeitos de torturar moradores de rua. Outros três suspeitos --também guardas-- estão foragidos. Os nomes dos guardas não foram divulgados.
Por meio de um dos comandantes do 9º Batalhão da PM, onde está preso, falou à Folha que a prisão "é meramente temporária" e que "não foi condenado a nada ainda".
À polícia, o secretário e os guardas municipais disseram que levaram os moradores de rua a Curitiba a pedido deles. Eles negam as agressões.
O prefeito da cidade, José Baka Filho (PDT), se disse "surpreso" em relação às denúncias de maus-tratos e à prisão do secretário. "A ação foi mais severa do que o fato coloca. São pessoas respeitadas pela comunidade, inocentes que estão atrás das grades."
Ele afirmou que "nunca houve violação dos direitos humanos por parte da Guarda em sua gestão". No que tachou de "caso isolado", em fevereiro, diz que todas as medidas necessárias foram tomadas.
Baka Filho diz que investiu mais de R$ 1 milhão em treinamento, aparelhagem e contratação de novos agentes e que o caso "é usado politicamente".
Segundo ele, as denúncias do padre Adelir Antonio de Carli foram apuradas por uma comissão especial formada por representantes da sociedade civil organizada e por uma Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal.
"Dois relatórios comprovam que os moradores não sofreram nenhum tipo de maus-tratos como consta das denúncias."
Sobre a abertura de um albergue só após o fato, diz que a ação já estava programada, mas que o local era usado para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.
A prefeitura, diz, ainda firmou uma parceria com uma ONG para ajudar no resgate da auto-estima dos mendigos. "Essa é a prova que a nossa administração procura ajudar e não afastar os desabrigados da nossa cidade."
Sobre as declarações do padre, disse que ele está "equivocado". "O secretário foi alçado ao cargo porque o outro saiu para ser candidato a deputado. Ele [o padre] é muito apaixonado pelo que faz e está deixando de ver com clareza as coisas."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tortura
Secretário de Paranaguá nega tortura contra moradores de rua
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O secretário da Segurança de Paranaguá (PR), Álvaro Domingues Neto, disse na terça-feira (10) que não iria se pronunciar sobre as acusações de que teria torturado moradores de rua. Ele e quatro guardas municipais foram presos na noite de segunda-feira (9) suspeitos de torturar moradores de rua. Outros três suspeitos --também guardas-- estão foragidos. Os nomes dos guardas não foram divulgados.
Por meio de um dos comandantes do 9º Batalhão da PM, onde está preso, falou à Folha que a prisão "é meramente temporária" e que "não foi condenado a nada ainda".
À polícia, o secretário e os guardas municipais disseram que levaram os moradores de rua a Curitiba a pedido deles. Eles negam as agressões.
O prefeito da cidade, José Baka Filho (PDT), se disse "surpreso" em relação às denúncias de maus-tratos e à prisão do secretário. "A ação foi mais severa do que o fato coloca. São pessoas respeitadas pela comunidade, inocentes que estão atrás das grades."
Ele afirmou que "nunca houve violação dos direitos humanos por parte da Guarda em sua gestão". No que tachou de "caso isolado", em fevereiro, diz que todas as medidas necessárias foram tomadas.
Baka Filho diz que investiu mais de R$ 1 milhão em treinamento, aparelhagem e contratação de novos agentes e que o caso "é usado politicamente".
Segundo ele, as denúncias do padre Adelir Antonio de Carli foram apuradas por uma comissão especial formada por representantes da sociedade civil organizada e por uma Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal.
"Dois relatórios comprovam que os moradores não sofreram nenhum tipo de maus-tratos como consta das denúncias."
Sobre a abertura de um albergue só após o fato, diz que a ação já estava programada, mas que o local era usado para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.
A prefeitura, diz, ainda firmou uma parceria com uma ONG para ajudar no resgate da auto-estima dos mendigos. "Essa é a prova que a nossa administração procura ajudar e não afastar os desabrigados da nossa cidade."
Sobre as declarações do padre, disse que ele está "equivocado". "O secretário foi alçado ao cargo porque o outro saiu para ser candidato a deputado. Ele [o padre] é muito apaixonado pelo que faz e está deixando de ver com clareza as coisas."
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