Publicidade
Publicidade
14/10/2006
-
19h27
da Folha Online
A Aeronáutica declarou que as investigações sobre o acidente envolvendo o Boeing da Gol e o Legacy da empresa americana ExcelAire seguem estritamente as normas internacionais. Em nota divulgada neste sábado, os trabalhos reúnem "os maiores especialistas nessa área no país" e seguem legislação específica e dentro de critérios de confiabilidade e isenção, a exemplo do que acontece em outros países".
"O processo de apuração segue as orientações e recomendações previstas pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em concordância com as normas brasileiras de investigação de acidentes aeronáuticos", diz a Aeronáutica, que ressalta ter notificado todos os países com direito a enviar representantes legais para participar e auxiliar nas investigações conduzidas e coordenadas pelo Brasil.
Os Estados Unidos, após notificados, enviaram membros do National Transportation Safety Board (NTSB) e da Federal Aviation Administration (FAA). Segundo o comunicado, "a troca de informações com entidades internacionais especializadas é de fundamental importância para a melhoria dos níveis de segurança da aviação mundial".
"Trata-se de um processo técnico, realizado há anos no Brasil pela Aeronáutica, e que reúne os maiores especialistas nessa área no país, conduzido segundo legislação específica e dentro de critérios de confiabilidade e isenção, a exemplo do que acontece em outros países", completa a nota.
Declarações
O comunicado poderia ser uma resposta a declarações e especulações que chegaram a ganhar a mídia internacional. O repórter do jornal "The New York Times" Joe Sharkey, que estava no Legacy no momento do acidente, questionou a condução do inquérito da Aeronáutica. "Precisamos ter cuidado com as evidências coletadas pelas autoridades brasileiras sobre o acidente", afirmou o jornalista em um programa de TV americano.
Dois dias depois, em uma entrevista para uma rádio, Sharkey disse que sentiu "hostilidade" por parte das autoridades brasileiras ao ser interrogado sobre o acidente e que está "preocupado com o clima político sensacionalista e com as especulações que surgiram na imprensa brasileira".
Já o advogado José Carlos Dias, que representa a ExelAire, o piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Paladino, do Legacy, todos americanos, disse ter confiança "na maneira como as autoridades vêm conduzindo as investigações", mas chegou a afirmar em nota que "conclusões precipitadas, baseadas no vazamento de documentos que deveriam ser mantidos como confidenciais, não contribuem para a correta investigação dos fatos".
O acidente com o Boeing 737-800 da Gol (que realizava o vôo de número 1907) e o jato Legacy, fabricado pela Embraer e pertencente à americana ExcelAire, ocorreu no dia 29 de setembro no norte do Mato Grosso. Todas as 154 pessoas que estavam a bordo do Boeing morreram depois que o avião bateu no jato. Os sete ocupantes do Legacy --entre eles seis americanos-- sobreviveram depois de realizar um pouso forçado.
Leia mais
FAB suspende buscas a bimotor que desapareceu no Espírito Santo
IML de Brasília identifica mais quatro vítimas do vôo 1907
Investigação inclui até comida de pilotos envolvidos em acidente aéreo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o vôo 1907
Leia o que já foi publicado sobre acidentes aéreos
Investigação do vôo 1907 segue normas internacionais, diz Aeronáutica
Publicidade
A Aeronáutica declarou que as investigações sobre o acidente envolvendo o Boeing da Gol e o Legacy da empresa americana ExcelAire seguem estritamente as normas internacionais. Em nota divulgada neste sábado, os trabalhos reúnem "os maiores especialistas nessa área no país" e seguem legislação específica e dentro de critérios de confiabilidade e isenção, a exemplo do que acontece em outros países".
"O processo de apuração segue as orientações e recomendações previstas pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em concordância com as normas brasileiras de investigação de acidentes aeronáuticos", diz a Aeronáutica, que ressalta ter notificado todos os países com direito a enviar representantes legais para participar e auxiliar nas investigações conduzidas e coordenadas pelo Brasil.
Os Estados Unidos, após notificados, enviaram membros do National Transportation Safety Board (NTSB) e da Federal Aviation Administration (FAA). Segundo o comunicado, "a troca de informações com entidades internacionais especializadas é de fundamental importância para a melhoria dos níveis de segurança da aviação mundial".
"Trata-se de um processo técnico, realizado há anos no Brasil pela Aeronáutica, e que reúne os maiores especialistas nessa área no país, conduzido segundo legislação específica e dentro de critérios de confiabilidade e isenção, a exemplo do que acontece em outros países", completa a nota.
Declarações
O comunicado poderia ser uma resposta a declarações e especulações que chegaram a ganhar a mídia internacional. O repórter do jornal "The New York Times" Joe Sharkey, que estava no Legacy no momento do acidente, questionou a condução do inquérito da Aeronáutica. "Precisamos ter cuidado com as evidências coletadas pelas autoridades brasileiras sobre o acidente", afirmou o jornalista em um programa de TV americano.
Dois dias depois, em uma entrevista para uma rádio, Sharkey disse que sentiu "hostilidade" por parte das autoridades brasileiras ao ser interrogado sobre o acidente e que está "preocupado com o clima político sensacionalista e com as especulações que surgiram na imprensa brasileira".
Já o advogado José Carlos Dias, que representa a ExelAire, o piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Paladino, do Legacy, todos americanos, disse ter confiança "na maneira como as autoridades vêm conduzindo as investigações", mas chegou a afirmar em nota que "conclusões precipitadas, baseadas no vazamento de documentos que deveriam ser mantidos como confidenciais, não contribuem para a correta investigação dos fatos".
O acidente com o Boeing 737-800 da Gol (que realizava o vôo de número 1907) e o jato Legacy, fabricado pela Embraer e pertencente à americana ExcelAire, ocorreu no dia 29 de setembro no norte do Mato Grosso. Todas as 154 pessoas que estavam a bordo do Boeing morreram depois que o avião bateu no jato. Os sete ocupantes do Legacy --entre eles seis americanos-- sobreviveram depois de realizar um pouso forçado.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice