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22/10/2000 - 09h44

Camelô que testemunhou contra ex-deputado sofreu atentado

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da Folha de S.Paulo

O atentado contra um camelô que mais despertou a atenção da opinião pública aconteceu em 20 de fevereiro do ano passado, quando Afonso José da Silva foi vítima de quatro tiros em seu apartamento.

Dias antes, ele havia acusado o então deputado estadual Hanna Garib -que acabou cassado- de ser o beneficiário de um esquema de arrecadação de propinas de camelôs da região central.

Desde o atentado contra Afonso, outras mortes de camelôs aconteceram, envolvendo nomes de ambulantes que, de forma direta ou indireta, mantêm ou mantinham relacionamento com ele.

Em outubro do ano passado, Adalberto Gama da Silva, o Maik, foi morto com dois tiros na cabeça. Maik era genro de Adeilton Gomes da Silva, que em 24 de setembro acusou Afonso de ameaçá-lo. Maik e Adeilton mantinham um relacionamento comercial com o ex-policial militar Anidosvaldo de Assis Ferreira, acusado de contratar pistoleiros para matar Afonso.

Assis está preso e apontou Bernardo do Nascimento, o Piauí, como o mandante do crime. Localizado pela Folha na capital de outro Estado, o suspeito, que está foragido desde março do ano passado, negou a acusação.

Um mês depois da morte de Maik, foi a vez de Reinaldo Ferreira de Santana, ex-diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Economia Informal. Ele também foi morto com tiros na cabeça. O principal suspeito é José de Anchieta Fontes, que alguns camelôs apontam como ex-segurança de Afonso. Ele nega.

Em março deste ano, Gilberto Monteiro da Silva, presidente da Associação dos Distribuidores de Coco Verde de São Paulo, levou sete tiros na porta da associação e morreu no local.

Gilberto havia denunciado um esquema de arrecadação de propina no viaduto Santa Ifigênia. O motivo do crime, segundo investigação da polícia, foi uma disputa pelo poder na associação.

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