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20/10/2006
-
22h27
da Agência Folha
O diretor da Guarda Municipal de Amparo (130 km de São Paulo), Gustavo Pontes Armelin, foi exonerado do cargo na quinta-feira (19). Na segunda-feira, um integrante do órgão público obrigou cerca de 110 estudantes, de 11 anos a 14 anos, a ficar de joelhos sobre pedriscos.
De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Amparo, Armelin foi exonerado por ser o responsável pela parte operacional da guarda.
O guarda municipal que aplicou o castigo foi identificado apenas como Pavan. Ele está afastado de suas funções desde a segunda-feira. Um processo administrativo foi aberto pela prefeitura. Ele responde ao inquérito em liberdade.
As crianças submetidas ao castigo estudam numa escola do Sesi (Serviço Social da Indústria). Algumas delas saíram do episódio com os joelhos sangrando. Os pais dos alunos estão formando uma comissão para processar a prefeitura.
A Polícia Civil pediu ao Instituto de Criminalística a degravação e análise das imagens que flagraram o castigo.
A filmagem, via celular, de 40 segundos, foi feita por Rafael Piffer, produtor cultural e coordenador da Fundação São Pedro, onde os alunos veriam uma peça de teatro.
Pavan será indiciado pelo crime previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que sugere detenção de seis meses a dois anos para aquele que submeter crianças ou adolescentes a situação vexatória, e por abuso de autoridade, que prevê detenção de seis meses e demissão do cargo.
A prefeitura informou que terá, na próxima semana, uma reunião com os pais dos garotos. Segundo a assessoria de comunicação, os guardas municipais passarão por aulas de direitos humanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
Diretor da Guarda Municipal de Amparo é afastado
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O diretor da Guarda Municipal de Amparo (130 km de São Paulo), Gustavo Pontes Armelin, foi exonerado do cargo na quinta-feira (19). Na segunda-feira, um integrante do órgão público obrigou cerca de 110 estudantes, de 11 anos a 14 anos, a ficar de joelhos sobre pedriscos.
De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Amparo, Armelin foi exonerado por ser o responsável pela parte operacional da guarda.
O guarda municipal que aplicou o castigo foi identificado apenas como Pavan. Ele está afastado de suas funções desde a segunda-feira. Um processo administrativo foi aberto pela prefeitura. Ele responde ao inquérito em liberdade.
As crianças submetidas ao castigo estudam numa escola do Sesi (Serviço Social da Indústria). Algumas delas saíram do episódio com os joelhos sangrando. Os pais dos alunos estão formando uma comissão para processar a prefeitura.
A Polícia Civil pediu ao Instituto de Criminalística a degravação e análise das imagens que flagraram o castigo.
A filmagem, via celular, de 40 segundos, foi feita por Rafael Piffer, produtor cultural e coordenador da Fundação São Pedro, onde os alunos veriam uma peça de teatro.
Pavan será indiciado pelo crime previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que sugere detenção de seis meses a dois anos para aquele que submeter crianças ou adolescentes a situação vexatória, e por abuso de autoridade, que prevê detenção de seis meses e demissão do cargo.
A prefeitura informou que terá, na próxima semana, uma reunião com os pais dos garotos. Segundo a assessoria de comunicação, os guardas municipais passarão por aulas de direitos humanos.
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