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26/10/2006
-
16h56
da Folha Online
O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão ouviu nesta quinta-feira Daniel Robert Bachmann, gerente de comunicação e marketing para jatos executivos da Embraer, como parte das investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrida dia 29 do mês passado em Mato Grosso. Bachmann estava a bordo do jato Legacy --fabricado pela Embraer--, também envolvido no acidente.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, o depoimento durou aproximadamente duas horas. O teor não foi divulgado. Além de Bachmann, outras seis pessoas estavam na aeronave.
No último dia 20, o delegado ouviu Sérgio Mauro Costa, diretor do Departamento de Ensaios da Embraer. Na ocasião, Costa informou que o jato funcionava normalmente e passou por sete testes --sendo três vôos de aceitação-- antes de ser entregue à proprietária --a empresa de táxi aéreo americana ExcelAire.
O Legacy teria colidido com o Boeing, provocando a queda do avião da Gol, que fazia o vôo 1907. Foi o maior acidente aéreo do país, que resultou na morte dos 154 ocupantes do Boeing. O Legacy, apesar de danos na asa, conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo, e nenhum ocupante ficou ferido.
Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram os passaportes retidos e permanecem no Rio. Os outros quatro ocupantes do jato voltaram para os Estados Unidos.
Caixa de voz
Na última terça-feira (24), militares que trabalham na área de mata fechada onde caiu o Boeing encontraram a caixa de gravação de voz do avião, considerada peça importante nas investigações do acidente.
O equipamento será levado para a Organização Internacional de Aviação Civil, com sede no Canadá, como foi feito com a outra caixa-preta do Boeing e as do jato Legacy. A expectativa é que a caixa seja aberta na segunda-feira (30).
Colaborou LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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PF ouve ocupante do Legacy em investigação sobre acidente aéreo
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O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão ouviu nesta quinta-feira Daniel Robert Bachmann, gerente de comunicação e marketing para jatos executivos da Embraer, como parte das investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrida dia 29 do mês passado em Mato Grosso. Bachmann estava a bordo do jato Legacy --fabricado pela Embraer--, também envolvido no acidente.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, o depoimento durou aproximadamente duas horas. O teor não foi divulgado. Além de Bachmann, outras seis pessoas estavam na aeronave.
No último dia 20, o delegado ouviu Sérgio Mauro Costa, diretor do Departamento de Ensaios da Embraer. Na ocasião, Costa informou que o jato funcionava normalmente e passou por sete testes --sendo três vôos de aceitação-- antes de ser entregue à proprietária --a empresa de táxi aéreo americana ExcelAire.
O Legacy teria colidido com o Boeing, provocando a queda do avião da Gol, que fazia o vôo 1907. Foi o maior acidente aéreo do país, que resultou na morte dos 154 ocupantes do Boeing. O Legacy, apesar de danos na asa, conseguiu pousar na base aérea do Cachimbo, e nenhum ocupante ficou ferido.
Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram os passaportes retidos e permanecem no Rio. Os outros quatro ocupantes do jato voltaram para os Estados Unidos.
Caixa de voz
Na última terça-feira (24), militares que trabalham na área de mata fechada onde caiu o Boeing encontraram a caixa de gravação de voz do avião, considerada peça importante nas investigações do acidente.
O equipamento será levado para a Organização Internacional de Aviação Civil, com sede no Canadá, como foi feito com a outra caixa-preta do Boeing e as do jato Legacy. A expectativa é que a caixa seja aberta na segunda-feira (30).
Colaborou LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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