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27/10/2006 - 16h00

Atrasos afetam 32 decolagens no aeroporto de Brasília

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da Folha Online

Ao menos 32 aeronaves com destino a São Paulo, Cuiabá, Campo Grande e à região Sul do país decolaram do aeroporto de Brasília com atrasos de uma hora e meia, em média, nesta sexta-feira.

Segundo a Infraero (estatal que administra aeroportos), as aeronaves que estavam em solo precisaram aguardar um espaçamento maior para decolar, devido ao excesso de tráfego aéreo. Controladores de tráfego estiveram reunidos em Brasília para discutir as dificuldades do setor e ameaçam fazer uma greve branca. A Aeronáutica nega que os problemas sejam resultado de uma operação padrão por parte dos controladores.

Ainda de acordo com a Infraero, os problemas começaram por volta das 8h25. Aeronaves com outros destinos tiveram atrasos de dez minutos e, a partir das 10h42, todas as decolagens passaram a ocorrer com um intervalo de cinco minutos.

O congestionamento aéreo levou o governo a discutir o assunto na quinta-feira (26). Nesta sexta, o ministro da Defesa, Waldir Pires, confirmou que novos controladores de tráfego devem ser contratados, diante da grande demanda de aeronaves que operam em todo o país.

As normas internacionais também determinam que cada operador de tráfego aéreo deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante. O excesso de jatinhos e de aviões pequenos vem provocando atrasos de 30 minutos a duas horas nos pousos e decolagens nos aeroportos de Congonhas e de Brasília.

"Vamos ampliar enormemente o quadro [de controladores de tráfego), na linha de que tenhamos margem bem significativa sempre e por antecipação nós acompanharemos a evolução do mercado", disse o ministro. Ele evitou admitir, no entanto, que o atual número de controladores seja insuficiente para acompanhar os vôos.

Atrasos

Na quinta-feira (26), o governo convocou reunião para discutir o assunto e definiu que a Aeronáutica modernizará o controle de tráfego aéreo em Brasília, com investimentos de cerca de R$ 10 milhões nos próximos dois anos.

Outra medida é a transferência, nos próximos dias, de controladores de outras regiões do país para reforçar o setor em Brasília, que está desfalcado desde a queda do Boeing da Gol, no dia 29, no maior acidente aéreo do país, que deixou 154 mortos.

Seguindo as normas internacionais de aviação, os oito controladores de vôo que estavam em serviço no momento do acidente foram afastados temporariamente. Segundo Pires, o afastamento dos oito controladores não vai afetar o controle de tráfego aéreo no país.

Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e GABRIELA GUERREIRO, da Folha Online, em Brasília

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