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01/11/2006
-
11h41
da Folha Online
O governo federal realiza nesta quarta-feira mais duas reuniões para tentar conter a crise no tráfego aéreo e reduzir os atrasos nos principais aeroportos do país. Atrasos e cancelamentos de vôos ocorrem desde a última sexta-feira (27), resultado da operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo.
Na manhã desta quarta, o ministro da Defesa, Waldir Pires, participa de uma reunião com presidentes das associações de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília, Wellington Rodrigues; de São Paulo, Sérgio Marques; e do Rio, Jorge de Oliveira; além do presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho.
Segundo a assessoria do ministério, a reunião começou por volta das 11h. À tarde, Pires deve se encontrar novamente com representantes da Anac, da Infraero e da Aeronáutica para discutir a crise.
Crise
Na terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou as principais autoridades do setor para buscar uma solução para a crise. Ao final da reunião, o ministro da Defesa anunciou mais algumas medidas e admitiu não ter garantias de que a situação se normalize nos próximos dias. A situação pode se agravar nesta quarta-feira, véspera do feriado prolongado de Finados (2 de novembro).
Entre as medidas previstas para minimizar os transtornos estão o remanejamento de rotas --com o objetivo de evitar o espaço aéreo de Brasília, o que poderá aumentar o tempo dos vôos-- e a criação de um grupo formado por representantes de empresas aéreas, controladores de radar e funcionários da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para avaliar as prioridades dos vôos. Além disso, na próxima segunda-feira (6), será lançado um edital de concurso público para a contratação de controladores civis, com previsão de 64 vagas.
Na segunda-feira (30), o governo já havia anunciado medidas para tentar minimizar a crise. A Aeronáutica restringiu vôos de aeronaves pequenas durante os horários de pico e o ministro da Defesa "convidou" controladores aposentados a auxiliar nos radares.
Segundo Pires, as medidas devem "repor, gradativamente, a eficiência da aviação civil no país". O ministro confirma que o quadro está "difícil", mas diz esperar "redução dos atrasos" nos próximos dias.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online, e PATRÍCIA ZIMMERMANN, da Folha Online, em Brasília
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Na manhã desta quarta, o ministro da Defesa, Waldir Pires, participa de uma reunião com presidentes das associações de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília, Wellington Rodrigues; de São Paulo, Sérgio Marques; e do Rio, Jorge de Oliveira; além do presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho.
Segundo a assessoria do ministério, a reunião começou por volta das 11h. À tarde, Pires deve se encontrar novamente com representantes da Anac, da Infraero e da Aeronáutica para discutir a crise.
Crise
Na terça-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou as principais autoridades do setor para buscar uma solução para a crise. Ao final da reunião, o ministro da Defesa anunciou mais algumas medidas e admitiu não ter garantias de que a situação se normalize nos próximos dias. A situação pode se agravar nesta quarta-feira, véspera do feriado prolongado de Finados (2 de novembro).
Entre as medidas previstas para minimizar os transtornos estão o remanejamento de rotas --com o objetivo de evitar o espaço aéreo de Brasília, o que poderá aumentar o tempo dos vôos-- e a criação de um grupo formado por representantes de empresas aéreas, controladores de radar e funcionários da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para avaliar as prioridades dos vôos. Além disso, na próxima segunda-feira (6), será lançado um edital de concurso público para a contratação de controladores civis, com previsão de 64 vagas.
Na segunda-feira (30), o governo já havia anunciado medidas para tentar minimizar a crise. A Aeronáutica restringiu vôos de aeronaves pequenas durante os horários de pico e o ministro da Defesa "convidou" controladores aposentados a auxiliar nos radares.
Segundo Pires, as medidas devem "repor, gradativamente, a eficiência da aviação civil no país". O ministro confirma que o quadro está "difícil", mas diz esperar "redução dos atrasos" nos próximos dias.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online, e PATRÍCIA ZIMMERMANN, da Folha Online, em Brasília
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