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09/11/2006
-
13h35
da Folha Online
Quatro agentes de forças de segurança de São Paulo ficaram feridos no confronto com camelôs ocorrido na manhã desta quinta-feira, no Brás (centro de São Paulo). Não há informações sobre ambulantes feridos. Um ônibus da Defesa Civil, um caminhão e uma kombi da Subprefeitura da Mooca (zona leste de São Paulo), responsável pela região, foram depredados. O problema começou durante uma operação de combate ao comércio irregular.
O caso mais grave foi de um PM que teve a mão direita e a região do pescoço queimadas por uma bomba de fumaça. Um inspetor da GCM (Guarda Civil Metropolitana) teve o braço direito enfaixado devido a lesões na mão e no punho. Dois guardas também foram agredidos.
De acordo com a GCM, a operação de repressão aos comerciantes irregulares começou à 1h, durante a chamada "feirinha da madrugada", que reúne cerca de 3.500 camelôs credenciados e atrai diariamente dezenas de ônibus de diversos Estados, em busca de preços mais baixos. o local é um dos principais centros de comércio popular da cidade.
Impedidos de realizar a montagem das barracas, os camelôs irregulares seguiram caminhando pelas ruas do bairro, em uma forma de intimidar a GCM e os lojistas, que mantiveram as lojas fechadas durante quase toda a manhã. O clima permaneceu tenso, e a força tática do 13º Batalhão da PM foi acionada.
No começo da manhã, os confrontos se agravaram, e os PMs decidiram usar bombas de efeito moral e de luz e som para dispersar os camelôs, que reagiram com fogos de artifício. Quatro homens foram detidos durante a confusão e levados ao 12ºDP (Mooca). Dois deles foram reconhecidos por GCMs como agressores, e deveriam ser autuados em flagrante. o caso ainda não havia sido registrado, até as 11h30.
Por causa do confronto, a rua Monsenhor de Andrade chegou a ficar interditada entre a rua São Caetano e a rua João Teodoro. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) implantou a chamada "operação comporta" na rua Monsenhor de Andrade com a rua Oriente. O trânsito ficou ruim na região.
Os ambulantes devem se reunir à tarde com o secretário de Coordenação de Subprefeituras, Andrea Matarazzo.
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Quatro agentes de forças de segurança de São Paulo ficaram feridos no confronto com camelôs ocorrido na manhã desta quinta-feira, no Brás (centro de São Paulo). Não há informações sobre ambulantes feridos. Um ônibus da Defesa Civil, um caminhão e uma kombi da Subprefeitura da Mooca (zona leste de São Paulo), responsável pela região, foram depredados. O problema começou durante uma operação de combate ao comércio irregular.
O caso mais grave foi de um PM que teve a mão direita e a região do pescoço queimadas por uma bomba de fumaça. Um inspetor da GCM (Guarda Civil Metropolitana) teve o braço direito enfaixado devido a lesões na mão e no punho. Dois guardas também foram agredidos.
De acordo com a GCM, a operação de repressão aos comerciantes irregulares começou à 1h, durante a chamada "feirinha da madrugada", que reúne cerca de 3.500 camelôs credenciados e atrai diariamente dezenas de ônibus de diversos Estados, em busca de preços mais baixos. o local é um dos principais centros de comércio popular da cidade.
Impedidos de realizar a montagem das barracas, os camelôs irregulares seguiram caminhando pelas ruas do bairro, em uma forma de intimidar a GCM e os lojistas, que mantiveram as lojas fechadas durante quase toda a manhã. O clima permaneceu tenso, e a força tática do 13º Batalhão da PM foi acionada.
No começo da manhã, os confrontos se agravaram, e os PMs decidiram usar bombas de efeito moral e de luz e som para dispersar os camelôs, que reagiram com fogos de artifício. Quatro homens foram detidos durante a confusão e levados ao 12ºDP (Mooca). Dois deles foram reconhecidos por GCMs como agressores, e deveriam ser autuados em flagrante. o caso ainda não havia sido registrado, até as 11h30.
Por causa do confronto, a rua Monsenhor de Andrade chegou a ficar interditada entre a rua São Caetano e a rua João Teodoro. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) implantou a chamada "operação comporta" na rua Monsenhor de Andrade com a rua Oriente. O trânsito ficou ruim na região.
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