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10/11/2006
-
09h14
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A falta de localização precisa do jato Legacy não preocupou especialmente o controle aéreo em Brasília no dia da colisão com o Boeing da Gol. A tensão só tomou conta dos controladores quando o vôo 1907 não comunicou sua aproximação nem apareceu nos radares.
Já se sabe que houve falha do transponder do Legacy. Porém, os monitores continuam registrando, de forma automática, a localização prevista de acordo com o plano de vôo.
Na tela, ao lado do ponto que representa o avião no monitor, do lado esquerdo fica a altitude indicada pelo transponder e do direito, a prevista no plano, que é atualizada automaticamente --ou seja, após a passagem por Brasília, "desceu" o avião de 37 mil para 36 mil pés. Um controlador presente no dia do acidente explica que isso induz ao erro: pode-se entender que aquela altitude já havia sido confirmada.
Por volta das 16h daquele 29 de setembro, houve troca de equipe no console que monitorava o Legacy. A suspeita é que o controlador que assumiu não tenha sido avisado de que o jatinho estava sem dado preciso do transponder e não tinha confirmado por rádio sua posição.
Esse controlador afirma que Brasília fez sete tentativas de comunicação com o jato, mas como checagem rotineira, presumindo que o plano de vôo estava sendo seguido.
Como as falhas nas freqüências de rádio da região amazônica são norma, não houve maior estranhamento com essa falta de contato. Isso explicaria por que não houve tentativas de contato com o Legacy por meio de outras aeronaves ou tentativa de alertar o Boeing para mudar a rota.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre inquéritos que investigam o acidente
Leia a cobertura completa sobre o vôo 1907
Imprecisão sobre localização do jato não foi notada
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A falta de localização precisa do jato Legacy não preocupou especialmente o controle aéreo em Brasília no dia da colisão com o Boeing da Gol. A tensão só tomou conta dos controladores quando o vôo 1907 não comunicou sua aproximação nem apareceu nos radares.
Já se sabe que houve falha do transponder do Legacy. Porém, os monitores continuam registrando, de forma automática, a localização prevista de acordo com o plano de vôo.
Na tela, ao lado do ponto que representa o avião no monitor, do lado esquerdo fica a altitude indicada pelo transponder e do direito, a prevista no plano, que é atualizada automaticamente --ou seja, após a passagem por Brasília, "desceu" o avião de 37 mil para 36 mil pés. Um controlador presente no dia do acidente explica que isso induz ao erro: pode-se entender que aquela altitude já havia sido confirmada.
Por volta das 16h daquele 29 de setembro, houve troca de equipe no console que monitorava o Legacy. A suspeita é que o controlador que assumiu não tenha sido avisado de que o jatinho estava sem dado preciso do transponder e não tinha confirmado por rádio sua posição.
Esse controlador afirma que Brasília fez sete tentativas de comunicação com o jato, mas como checagem rotineira, presumindo que o plano de vôo estava sendo seguido.
Como as falhas nas freqüências de rádio da região amazônica são norma, não houve maior estranhamento com essa falta de contato. Isso explicaria por que não houve tentativas de contato com o Legacy por meio de outras aeronaves ou tentativa de alertar o Boeing para mudar a rota.
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