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16/11/2006
-
08h49
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo
A internet potencializa problemas como a anorexia e a bulimia, diz estudo recém-concluído pela ONG Seu Abrigo. A entidade visa proteger crianças e adolescentes de distúrbios alimentares.
O levantamento identificou 50 weblogs (diários virtuais) e 120 páginas do Orkut (site de relacionamentos) mantidos por brasileiros em que há troca de informações sobre as doenças --como dietas ou orientações de como se comportar como uma anoréxica ou bulímica. "É um cenário que possibilita a articulação entre os indivíduos no sentido de afirmar a patologia", diz no estudo a diretora-executiva da ONG, Ana Helena Soares, pesquisadora da Fundação Fiocruz.
"A doença esvazia seu significado problemático e passa a ser associada como uma marca de identidade", diz.
O estudo, finalizado na semana passada, segue o mesmo modelo do adotado pela ONG espanhola Protegeles, que foi publicada pela Defensoria do Menor da Espanha.
O levantamento brasileiro apontou que 67% dos usuários dos weblogs que fazem apologia a anorexia ou a bulimia têm entre 13 e 17 anos de idade e são, em sua maioria, do sexo feminino. A baixa faixa etária, segundo o estudo, indica que atualmente há "uma ameaça para os menores" na internet do país.
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"A doença esvazia seu significado problemático e passa a ser associada como uma marca de identidade", diz.
O estudo, finalizado na semana passada, segue o mesmo modelo do adotado pela ONG espanhola Protegeles, que foi publicada pela Defensoria do Menor da Espanha.
O levantamento brasileiro apontou que 67% dos usuários dos weblogs que fazem apologia a anorexia ou a bulimia têm entre 13 e 17 anos de idade e são, em sua maioria, do sexo feminino. A baixa faixa etária, segundo o estudo, indica que atualmente há "uma ameaça para os menores" na internet do país.
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