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20/11/2006 - 18h55

Atrasos atingem 51,3% dos vôos no país nesta segunda-feira

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da Folha Online

Ao menos 651 dos 1.270 vôos programados para esta segunda-feira --51,3% do total-- no país sofreram atrasos de mais de 15 minutos, segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos). A empresa considera toleráveis atrasos de até 45 minutos. Nesse caso, índice de vôos com atrasos é de 42,7%.

Às 18h30, o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), tinha 23 atrasos entre pousos e decolagens. Em Congonhas, também em São Paulo, 13 vôos tinham atrasos.

No Rio, o aeroporto do Galeão tinha 15 atrasos, de até duas horas. O aeroporto Santos Dumont tinha 16 vôos com atrasos, de até 3h30.

A chuva e o rompimento, no domingo (19), de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul-- foram apontados como responsáveis pelos problemas. A espera atinge os principais aeroportos do país, em um efeito bola-de-neve.

A falha afetou a transmissão de dados necessária para o controle do tráfego aéreo e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.

Em alguns casos, passageiros precisaram passar a noite nos terminais, o que gerou protestos, como no aeroporto Afonso Pena (PR), onde um grupo que deveria ter embarcado na noite de domingo invadiu a pista na manhã desta segunda.

Crise

Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.

Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.

O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.

O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.

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