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22/11/2006 - 16h54

Delegado ouve novos depoimentos de controladores sobre acidente aéreo

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da Folha Online

O delegado da PF (Polícia Federal) Rubens José Maleiner retomou nesta quarta-feira os depoimentos dos controladores de tráfego aéreo que estavam de plantão no último dia 29 de setembro, quando Boeing que fazia o vôo 1907 da Gol caiu após colidir com um o Legacy da empresa americana de táxi aéreo ExcelAire. Os depoimentos de hoje são considerados os mais importantes, pois incluiriam os profissionais que trabalhavam no momento do acidente.

Maleiner começou a ouvir os controladores na última segunda-feira (21), quando foram ouviu três profissionais de São José dos Campos (SP), de onde decolou o Legacy, e outro do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília. Na terça, o delegado ouviu mais três controladores, das 8h30 às 18h. A previsão é que outros quatro controladores prestem depoimento nesta quarta. No total, serão ouvidas 13 pessoas.

O teor dos depoimentos não foi divulgado. De acordo com o delegado, o clima é de ansiedade entre os controladores. A queda do vôo 1907 da Gol causou a morte dos 154 ocupantes.

O delegado Renato Sayão, de Cuiabá (MT), responsável pelas investigações, não acompanha os depoimentos devido a problemas de saúde, de acordo com a PF.

Depoimentos

Os controladores deveriam ter sido ouvidos em outubro, mas apresentaram atestados médicos e adiaram os depoimentos. Os documentos foram assinados por médicos da própria FAB (Força Aérea Brasileira), e afirmavam que os controladores convocados estavam sob tratamento psiquiátrico.

Relatório preliminar sobre as causas do acidente, divulgado no último dia 16 pela Aeronáutica, mostra falhas de comunicação entre os pilotos do Legacy e os controladores de Brasília e confirma que o jato voava na mesma altitude do Boeing no momento da colisão --a 37 mil pés (11,2 km).

Conforme o plano de vôo, o jato, que partiu de São José dos Campos (SP) com destino a Manaus, deveria ter baixado para 36 mil pés em Brasília e, pouco antes do choque, subido para 38 mil pés, altitude que deveria ter sido mantida até Manaus.

Colaboraram LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online

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