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23/11/2006
-
15h05
da Folha Online
O Observatório de Favelas, ONG (organização não-governamental) do Rio de Janeiro, divulgou nesta quinta-feira o resultado de um mapeamento inédito da situação de crianças, adolescentes e jovens envolvidos com o tráfico de drogas. A pesquisa mostra que ao menos 90,4% deles ingressaram na venda de drogas entre 13 e 18 anos. Outros 7,8% entraram antes dos 12 anos.
Durante o período da pesquisa --entre junho e outubro de 2004 e entre maio e junho deste ano-- 45 dos 230 entrevistados foram mortos, 64,4% deles por policiais.
A pesquisa acompanhou 230 entre 11 e 24 anos envolvidas com o tráfico em 34 comunidades carentes.
A participação da polícia nas mortes aumenta ainda mais na pesquisa opinativa com os entrevistados. Para 85,7% deles, a polícia --Militar ou Civil-- é responsável pelas mortes no tráfico. A guerra entre as facções criminosas seria responsável por 46,5% das mortes na opinião dos pesquisados.
Disputas entre facções ou dentro dos próprios grupos de traficantes são apontadas como responsáveis por 22,2% das mortes entre esses jovens, conforme o mapeamento.
Entre os entrevistados, o risco de sofrer qualquer tipo de violência é iminente, segundo constatou o estudo. Cerca de 24% dos jovens pesquisados já sofreram ferimentos por arma de fogo ou armas brancas (canivetes, estiletes ou facas).
O estudo mostra também que 59,2% das famílias dos jovens entrevistados vivem com menos de três salários mínimos. No entanto, ao menos 19,2% informaram à pesquisa que a renda da família não passa de um salário mínimo.
Especial
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Leia o que já foi publicado sobre tráfico de drogas
ONG faz mapeamento de jovens envolvidos com tráfico no Rio
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O Observatório de Favelas, ONG (organização não-governamental) do Rio de Janeiro, divulgou nesta quinta-feira o resultado de um mapeamento inédito da situação de crianças, adolescentes e jovens envolvidos com o tráfico de drogas. A pesquisa mostra que ao menos 90,4% deles ingressaram na venda de drogas entre 13 e 18 anos. Outros 7,8% entraram antes dos 12 anos.
Durante o período da pesquisa --entre junho e outubro de 2004 e entre maio e junho deste ano-- 45 dos 230 entrevistados foram mortos, 64,4% deles por policiais.
A pesquisa acompanhou 230 entre 11 e 24 anos envolvidas com o tráfico em 34 comunidades carentes.
A participação da polícia nas mortes aumenta ainda mais na pesquisa opinativa com os entrevistados. Para 85,7% deles, a polícia --Militar ou Civil-- é responsável pelas mortes no tráfico. A guerra entre as facções criminosas seria responsável por 46,5% das mortes na opinião dos pesquisados.
Disputas entre facções ou dentro dos próprios grupos de traficantes são apontadas como responsáveis por 22,2% das mortes entre esses jovens, conforme o mapeamento.
Entre os entrevistados, o risco de sofrer qualquer tipo de violência é iminente, segundo constatou o estudo. Cerca de 24% dos jovens pesquisados já sofreram ferimentos por arma de fogo ou armas brancas (canivetes, estiletes ou facas).
O estudo mostra também que 59,2% das famílias dos jovens entrevistados vivem com menos de três salários mínimos. No entanto, ao menos 19,2% informaram à pesquisa que a renda da família não passa de um salário mínimo.
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