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30/11/2006
-
09h32
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
A campanha para presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo deve ter neste ano uma queda na média de gastos de quase 50% em comparação às eleições de 2003, segundo estimativas divulgadas pelos candidatos. De R$ 351 mil, a média deve chegar a R$ 157 mil.
Quatro candidatos disputam a eleição hoje. A votação vai das 10h às 18h e o resultado final deve ser conhecido às 23h.
Na eleição passada, os oito candidatos anunciaram um gasto total de R$ 2,8 milhões, média de R$ 351 mil. A mais barata custou R$ 5.000, de Dino Fiore Capo, e a mais cara R$ 650 mil, de Rosana Chiavassa.
Neste ano, os gastos estão estimados em R$ 600 mil. A campanha mais modesta é de Clodoaldo Pacce Filho, com R$ 60 mil, e a mais alta é do advogado Rui Celso Reali Fragoso, com teto de R$ 220 mil. O atual presidente, Luiz Flávio Borges D'Urso, prevê um gasto parecido: R$ 200 mil. O também desafiante Leandro Pinto estima um total de R$ 150 mil.
D'Urso afirma que essa redução de gastos deve estar ligada às normas estabelecidas neste ano, que seguiram as regras do Tribunal Superior Eleitoral para a propaganda nas eleições 2006, como veto a outdoor.
Porém, ao contrário do que ocorre na Justiça Eleitoral, os candidatos não são obrigados a prestar contas de suas receitas nem de despesas. "O critério é o bom senso", disse D'Urso.
Essa falta de controle e fiscalização provoca uma série de troca de acusações entre os candidatos nos bastidores e abertamente. "Se meus adversários falarem que gastaram menos de R$ 1,5 milhão estarão mentindo", disse Pacce Filho.
Favoritos
Para advogados ouvidos pela Folha, a eleição de hoje está polarizada entre D'Urso e Fragoso. Não há, porém, pesquisas oficiais para a corrida da OAB e essas deduções estão baseadas nos apoios que recebem.
D'Urso tem apoiadores como Ives Gandra da Silva Martins e Rubens Approbato Machado. Fragoso, por sua vez, tem Carlos Aidar e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.
Quem vota
De acordo com a OAB-SP, o voto é obrigatório, mas os advogados só podem votar se estiverem com a anuidade em dia. Aqueles que não votarem receberão multa de 20% da anuidade (R$ 126). Os locais para realizar a votação podem ser consultados no site www.oabsp.org.br e não há voto em trânsito.
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da Folha de S.Paulo
A campanha para presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo deve ter neste ano uma queda na média de gastos de quase 50% em comparação às eleições de 2003, segundo estimativas divulgadas pelos candidatos. De R$ 351 mil, a média deve chegar a R$ 157 mil.
Quatro candidatos disputam a eleição hoje. A votação vai das 10h às 18h e o resultado final deve ser conhecido às 23h.
Na eleição passada, os oito candidatos anunciaram um gasto total de R$ 2,8 milhões, média de R$ 351 mil. A mais barata custou R$ 5.000, de Dino Fiore Capo, e a mais cara R$ 650 mil, de Rosana Chiavassa.
Neste ano, os gastos estão estimados em R$ 600 mil. A campanha mais modesta é de Clodoaldo Pacce Filho, com R$ 60 mil, e a mais alta é do advogado Rui Celso Reali Fragoso, com teto de R$ 220 mil. O atual presidente, Luiz Flávio Borges D'Urso, prevê um gasto parecido: R$ 200 mil. O também desafiante Leandro Pinto estima um total de R$ 150 mil.
D'Urso afirma que essa redução de gastos deve estar ligada às normas estabelecidas neste ano, que seguiram as regras do Tribunal Superior Eleitoral para a propaganda nas eleições 2006, como veto a outdoor.
Porém, ao contrário do que ocorre na Justiça Eleitoral, os candidatos não são obrigados a prestar contas de suas receitas nem de despesas. "O critério é o bom senso", disse D'Urso.
Essa falta de controle e fiscalização provoca uma série de troca de acusações entre os candidatos nos bastidores e abertamente. "Se meus adversários falarem que gastaram menos de R$ 1,5 milhão estarão mentindo", disse Pacce Filho.
Favoritos
Para advogados ouvidos pela Folha, a eleição de hoje está polarizada entre D'Urso e Fragoso. Não há, porém, pesquisas oficiais para a corrida da OAB e essas deduções estão baseadas nos apoios que recebem.
D'Urso tem apoiadores como Ives Gandra da Silva Martins e Rubens Approbato Machado. Fragoso, por sua vez, tem Carlos Aidar e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.
Quem vota
De acordo com a OAB-SP, o voto é obrigatório, mas os advogados só podem votar se estiverem com a anuidade em dia. Aqueles que não votarem receberão multa de 20% da anuidade (R$ 126). Os locais para realizar a votação podem ser consultados no site www.oabsp.org.br e não há voto em trânsito.
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