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30/11/2006
-
18h59
da Folha Online
O repórter Alencar Izidoro, da Folha de S.Paulo participou nesta quinta-feira de um bate-papo com 163 internautas. Izidoro costuma escrever sobre transportes no caderno Cotidiano e falou sobre os aumentos nos transportes --ônibus trens e metrô-- que começaram a vigorar hoje em São Paulo.
Com os reajustes, as três tarifas passaram para R$ 2,30. Antes, Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) custavam R$ 2,10, dez centavos a mais que o ônibus. Para o jornalista, os valores iguais podem causar uma superlotação do Metrô.
"As decisões de Estado e prefeitura sobre esse reajuste foram visivelmente desencontradas e não foi divulgada nenhuma solução urgente para evitar mais superlotação no Metrô (que tende a ocorrer porque todo mundo costuma dar preferência a ele). O que eles alegam é que essa migração de passageiros tende a ser pequena", afirma Izidoro.
O repórter explicou que o aumento, maior que a inflação, não é baseado apenas nesses índices. "Foi um reajuste alto, bem acima da inflação (7% pelo IPCA e 4,7% pelo IPC). Os motivos envolvem desde uma recomposição real de custos até fatores políticos que não são expostos publicamente, como a tentativa de evitar novos reajustes altos até as eleições de 2008 e a visão de técnicos da atual gestão de frear os subsídios ao transporte, algo polêmico entre especialistas".
"Para os usuários do transporte público, ele pode até provocar benefícios indiretos, como a garantia de renovação da frota, mas é muito discutível. A princípio, eles [usuários] só perdem.
Alternativas
Izidoro falou também sobre as principais alternativas para o transporte na cidade, entre elas a diminuição da tarifa do táxi. "Os preços do táxi em São Paulo são altos em relação a diversas capitais do país e até a outros países e esse problema é reconhecido por boa parte dos taxistas", explica.
"A redução do preço é vista por muita gente como uma solução mais adequada para atender os interesses tantos dos taxistas como dos usuários. A atual gestão cogitou inclusive a implantação de um táxi diferenciado, mais popular", completa.
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Para jornalista, novas tarifas podem superlotar metrô em São Paulo
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O repórter Alencar Izidoro, da Folha de S.Paulo participou nesta quinta-feira de um bate-papo com 163 internautas. Izidoro costuma escrever sobre transportes no caderno Cotidiano e falou sobre os aumentos nos transportes --ônibus trens e metrô-- que começaram a vigorar hoje em São Paulo.
Com os reajustes, as três tarifas passaram para R$ 2,30. Antes, Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) custavam R$ 2,10, dez centavos a mais que o ônibus. Para o jornalista, os valores iguais podem causar uma superlotação do Metrô.
"As decisões de Estado e prefeitura sobre esse reajuste foram visivelmente desencontradas e não foi divulgada nenhuma solução urgente para evitar mais superlotação no Metrô (que tende a ocorrer porque todo mundo costuma dar preferência a ele). O que eles alegam é que essa migração de passageiros tende a ser pequena", afirma Izidoro.
O repórter explicou que o aumento, maior que a inflação, não é baseado apenas nesses índices. "Foi um reajuste alto, bem acima da inflação (7% pelo IPCA e 4,7% pelo IPC). Os motivos envolvem desde uma recomposição real de custos até fatores políticos que não são expostos publicamente, como a tentativa de evitar novos reajustes altos até as eleições de 2008 e a visão de técnicos da atual gestão de frear os subsídios ao transporte, algo polêmico entre especialistas".
"Para os usuários do transporte público, ele pode até provocar benefícios indiretos, como a garantia de renovação da frota, mas é muito discutível. A princípio, eles [usuários] só perdem.
Alternativas
Izidoro falou também sobre as principais alternativas para o transporte na cidade, entre elas a diminuição da tarifa do táxi. "Os preços do táxi em São Paulo são altos em relação a diversas capitais do país e até a outros países e esse problema é reconhecido por boa parte dos taxistas", explica.
"A redução do preço é vista por muita gente como uma solução mais adequada para atender os interesses tantos dos taxistas como dos usuários. A atual gestão cogitou inclusive a implantação de um táxi diferenciado, mais popular", completa.
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