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05/12/2006
-
22h38
LUÍS FERNANDO MANZOLI
da Folha Ribeirão
A pediatra Marcia Beani, que cuida da bebê anencéfala (sem cérebro) Marcela de Jesus Galante Ferreira, em Patrocínio Paulista (413 km a norte de São Paulo), disse nesta terça-feira que já cogita dar alta para a menina. Ontem a criança completou 16 dias de vida, contrariando expectativas médicas, e teve reduzida a quantidade de oxigênio, administrada em um capacete para facilitar sua respiração.
"Pensar em alta no caso dela era impossível, mas mesmo dentro de um quadro tão grave ela vem apresentando melhoras", disse a pediatra. Marcela não apresenta convulsões ou febre desde quinta-feira e não toma mais nenhum tipo de medicação na veia.
A alimentação intravenosa ainda é mantida, mas pode ser interrompida se Marcela conseguir sugar o leite de sua mãe, como fazia até terça-feira da semana passada. "Ela só não mama mais porque não consegue respirar sozinha e não tem força para sugar", afirmou.
Segundo a médica, Marcela precisaria apenas de acompanhamento de fisioterapeutas em casa. "Não é possível estabelecer prazos para a alta, porque a evolução dela é imprevisível. Na semana passada, ela piorou e achamos que não melhoraria, mas o quadro está se revertendo. Só não sabemos como será amanhã", disse.
A mãe de Marcela, a dona-de-casa Cacilda Galante Ferreira, 35, continua com a filha em um quarto cedido pela Santa Casa da cidade. Na sexta, ela disse à Folha que acreditava na recuperação da bebê. "Os médicos falam que ela não tem salvação, mas no fundo eu acredito."
A bebê nasceu no último dia 20 e sua sobrevivência surpreende porque crianças que nascem com anencefalia geralmente morrem em poucos minutos. Marcela possui o bulbo cerebral e a medula, que controlam a respiração, batimentos cardíacos e reflexos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre anencefalia
Médica cogita dar alta para bebê anencéfala
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da Folha Ribeirão
A pediatra Marcia Beani, que cuida da bebê anencéfala (sem cérebro) Marcela de Jesus Galante Ferreira, em Patrocínio Paulista (413 km a norte de São Paulo), disse nesta terça-feira que já cogita dar alta para a menina. Ontem a criança completou 16 dias de vida, contrariando expectativas médicas, e teve reduzida a quantidade de oxigênio, administrada em um capacete para facilitar sua respiração.
"Pensar em alta no caso dela era impossível, mas mesmo dentro de um quadro tão grave ela vem apresentando melhoras", disse a pediatra. Marcela não apresenta convulsões ou febre desde quinta-feira e não toma mais nenhum tipo de medicação na veia.
A alimentação intravenosa ainda é mantida, mas pode ser interrompida se Marcela conseguir sugar o leite de sua mãe, como fazia até terça-feira da semana passada. "Ela só não mama mais porque não consegue respirar sozinha e não tem força para sugar", afirmou.
Segundo a médica, Marcela precisaria apenas de acompanhamento de fisioterapeutas em casa. "Não é possível estabelecer prazos para a alta, porque a evolução dela é imprevisível. Na semana passada, ela piorou e achamos que não melhoraria, mas o quadro está se revertendo. Só não sabemos como será amanhã", disse.
A mãe de Marcela, a dona-de-casa Cacilda Galante Ferreira, 35, continua com a filha em um quarto cedido pela Santa Casa da cidade. Na sexta, ela disse à Folha que acreditava na recuperação da bebê. "Os médicos falam que ela não tem salvação, mas no fundo eu acredito."
A bebê nasceu no último dia 20 e sua sobrevivência surpreende porque crianças que nascem com anencefalia geralmente morrem em poucos minutos. Marcela possui o bulbo cerebral e a medula, que controlam a respiração, batimentos cardíacos e reflexos.
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