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15/12/2006
-
18h55
da Folha Online
Sexo masculino, natural de São Paulo, data de nascimento 13 de fevereiro de 1937. São os primeiros dados que aparecem ao clicar a página do jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves no site dos procurados da Justiça da Polícia Civil de São Paulo. Ele é considerado foragido desde a quarta-feira (13), quando seu mandado de prisão foi expedido.
A foto do jornalista --acusado pela morte da ex-namorada Sandra Gomide e condenado pelo crime em maio deste ano-- aparece ao lado de criminosos procurados como Cigano, Barba e o Monstro, apelido de Carlos Fernando Manao, acusado da morte do delegado do GOE (Grupo de Operações Especiais) Luciano Heitor Beiguelman, no ano 2000.
A defesa do jornalista tentou negociar sua rendição, no entanto, na quinta-feira (14), o desembargador Fábio Monteiro Gouveia, da 10ª Câmara Criminal do TJ --que determinou a prisão do réu-- recusou o pedido dos advogados.
Paralelamente, a defesa de Pimenta Neves entrou com um pedido de liminar em habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir sua prisão. O pedido ainda está sendo analisado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6ª Turma do STJ.
Pimenta Neves também é considerado foragido porque teria conhecimento da ordem de prisão, uma vez que seus advogados estiveram na audiência que a determinou, e não se apresentou.
Na manhã de quinta, um de seus advogados, Frederico Muller, esteve no mesmo endereço e negou que seu cliente esteja foragido. Ele afirmou que Pimenta Neves está em local seguro e conhecido pela defesa. De acordo com o advogado, sua intenção em negociar a apresentação do réu era "resguardar a integridade física e moral" dele.
Na sentença, além de determinar a prisão imediata de Pimenta Neves, os desembargadores do TJ decidiram que ele não tem direito a um segundo júri e que a pena à qual ele foi condenado em maio último deve ser reduzida de 19 anos, 2 meses e 12 dias para 18 anos de prisão porque ele colaborou com o andamento do processo.
Crime
Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi morta em um haras com dois tiros --um nas costas e outro no ouvido-- disparados pelo ex-namorado, que foi diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo".
Com Folha de S.Paulo
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Pimenta Neves entra no rol de procurados do site da Polícia Civil
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Sexo masculino, natural de São Paulo, data de nascimento 13 de fevereiro de 1937. São os primeiros dados que aparecem ao clicar a página do jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves no site dos procurados da Justiça da Polícia Civil de São Paulo. Ele é considerado foragido desde a quarta-feira (13), quando seu mandado de prisão foi expedido.
A foto do jornalista --acusado pela morte da ex-namorada Sandra Gomide e condenado pelo crime em maio deste ano-- aparece ao lado de criminosos procurados como Cigano, Barba e o Monstro, apelido de Carlos Fernando Manao, acusado da morte do delegado do GOE (Grupo de Operações Especiais) Luciano Heitor Beiguelman, no ano 2000.
A defesa do jornalista tentou negociar sua rendição, no entanto, na quinta-feira (14), o desembargador Fábio Monteiro Gouveia, da 10ª Câmara Criminal do TJ --que determinou a prisão do réu-- recusou o pedido dos advogados.
Paralelamente, a defesa de Pimenta Neves entrou com um pedido de liminar em habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir sua prisão. O pedido ainda está sendo analisado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6ª Turma do STJ.
Pimenta Neves também é considerado foragido porque teria conhecimento da ordem de prisão, uma vez que seus advogados estiveram na audiência que a determinou, e não se apresentou.
Na manhã de quinta, um de seus advogados, Frederico Muller, esteve no mesmo endereço e negou que seu cliente esteja foragido. Ele afirmou que Pimenta Neves está em local seguro e conhecido pela defesa. De acordo com o advogado, sua intenção em negociar a apresentação do réu era "resguardar a integridade física e moral" dele.
Na sentença, além de determinar a prisão imediata de Pimenta Neves, os desembargadores do TJ decidiram que ele não tem direito a um segundo júri e que a pena à qual ele foi condenado em maio último deve ser reduzida de 19 anos, 2 meses e 12 dias para 18 anos de prisão porque ele colaborou com o andamento do processo.
Crime
Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi morta em um haras com dois tiros --um nas costas e outro no ouvido-- disparados pelo ex-namorado, que foi diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo".
Com Folha de S.Paulo
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