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17/12/2006
-
09h44
FABIANO NUNES
do Agora
O soldado da Polícia Militar Jânio Ribeiro Lopes, 25, foi morto na noite de anteontem durante um assalto numa residência na rua Carlos Cyrillo Júnior, no bairro do Morumbi (na zona oeste de São Paulo).
Segundo depoimento de uma das vítimas, que não quis se identificar, sua filha foi rendida por três homens armados quando chegava em casa, por volta das 22h de sexta-feira. Os homens entraram e fizeram toda a família refém. A casa pertence a um médico.
Durante a ação os bandidos roubaram jóias, DVD, celulares e dinheiro. A família não informou o valor que foi levado.
Na saída eles pegaram uma das vítimas, um pastor evangélico, para servir de refém. Quando os homens se preparavam para sair foram surpreendidos pelo PM, que passava pelo local e desconfiou da movimentação estranha na casa.
"Ele deu voz de prisão, mas os bandidos reagiram e começou a troca de tiros", disse a vítima, mulher do médico.
Lopes, que estava de folga, foi baleado e os bandidos fugiram num Corsa prata, sem levar o refém. A polícia diz que um dos assaltantes pode ter sido ferido durante a troca de tiros. Um dos disparos atingiu a guarita de uma casa vizinha. O vidro blindado ficou estilhaçado.
Até o final da tarde de ontem ninguém havia sido preso. O policial foi levado para o pronto-socorro do hospital Albert Einstein, localizado no mesmo bairro onde ocorreu o assalto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Lopes fazia parte do regimento de polícia montada. Há informações extra-oficiais de que ele fazia "bico" como vigia no bairro.
Câmeras
A residência assaltada possui sistema de vídeo. A polícia não informou, entretanto, se as câmeras registraram o momento do crime, ou se elas são usadas para monitoramento.
Visivelmente abalada, a vítima deu a entrevista pela janela do portão da garagem. "Nossa família está muito assustada com a situação. Sentimos muito pela morte do policial", disse.
Ela fez um discurso indignado com a falta de segurança. "Meu marido é médico e trabalha salvando vidas. Os assaltantes acham que plantamos dinheiro. Este é um país de injustiças", afirmou.
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O soldado da Polícia Militar Jânio Ribeiro Lopes, 25, foi morto na noite de anteontem durante um assalto numa residência na rua Carlos Cyrillo Júnior, no bairro do Morumbi (na zona oeste de São Paulo).
Segundo depoimento de uma das vítimas, que não quis se identificar, sua filha foi rendida por três homens armados quando chegava em casa, por volta das 22h de sexta-feira. Os homens entraram e fizeram toda a família refém. A casa pertence a um médico.
Durante a ação os bandidos roubaram jóias, DVD, celulares e dinheiro. A família não informou o valor que foi levado.
Na saída eles pegaram uma das vítimas, um pastor evangélico, para servir de refém. Quando os homens se preparavam para sair foram surpreendidos pelo PM, que passava pelo local e desconfiou da movimentação estranha na casa.
"Ele deu voz de prisão, mas os bandidos reagiram e começou a troca de tiros", disse a vítima, mulher do médico.
Lopes, que estava de folga, foi baleado e os bandidos fugiram num Corsa prata, sem levar o refém. A polícia diz que um dos assaltantes pode ter sido ferido durante a troca de tiros. Um dos disparos atingiu a guarita de uma casa vizinha. O vidro blindado ficou estilhaçado.
Até o final da tarde de ontem ninguém havia sido preso. O policial foi levado para o pronto-socorro do hospital Albert Einstein, localizado no mesmo bairro onde ocorreu o assalto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Lopes fazia parte do regimento de polícia montada. Há informações extra-oficiais de que ele fazia "bico" como vigia no bairro.
Câmeras
A residência assaltada possui sistema de vídeo. A polícia não informou, entretanto, se as câmeras registraram o momento do crime, ou se elas são usadas para monitoramento.
Visivelmente abalada, a vítima deu a entrevista pela janela do portão da garagem. "Nossa família está muito assustada com a situação. Sentimos muito pela morte do policial", disse.
Ela fez um discurso indignado com a falta de segurança. "Meu marido é médico e trabalha salvando vidas. Os assaltantes acham que plantamos dinheiro. Este é um país de injustiças", afirmou.
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