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20/12/2006
-
16h50
da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo denunciou na terça-feira Joabe Severino Ribeiro, 36, e Luiz Fernando Pereira, 38, pela morte de Eliana Faria da Silva, 32, seu marido, Leandro Donizete de Oliveira, 31, e Vinicius, 5, filho do casal.
A família inteira morreu queimada após um assalto à loja em que Eliana trabalhava, em Bragança Paulista (83 km a norte de São Paulo). Uma colega de trabalho de Eliana, que também foi feita refém na ocasião, sobreviveu.
A dupla foi denunciada por três latrocínios, cuja pena acumulada, para cada um dos criminosos, pode chegar a 90 anos.
Na denúncia oferecida à Justiça, as promotoras responsáveis pelo caso afirmam que os acusados agiram "mediante violência e grave ameaça exercidas com o emprego de meio cruel, de armas de fogo e branca [uma faca]".
Crime
A ação começou na noite do último dia 10, quando os dois criminosos invadiram a casa de Eliana e Leandro, fizeram a criança e o marido reféns. Todos foram levados até a loja Sinhá Moça onde ela trabalhava, mas não conseguiram abrir o cofre.
Eliana foi obrigada a ir até a casa de sua colega, Luciana Dorta, que tinha a chave do cofre. Os criminosos levaram cerca de R$ 20 mil do local.
Depois do roubo, todos foram levados até a estrada municipal 2 e amarrados pelos criminosos no interior do Palio do casal. Em seguida, a dupla jogou combustível e ateou fogo no veículo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
O casal foi carbonizado. Luciana conseguiu quebrar um dos vidros e sair do carro. Em seguida, tirou o menino das chamas. À polícia ela contou que deixou o garoto esperando ao lado do veículo e caminhou pela estrada até ser socorrida por um casal.
Quando a PM chegou ao local, o carro ainda estava em chamas. Eliana foi encontrada no banco do passageiro dianteiro, degolada e com as mãos amarradas para trás. Oliveira estava no porta-malas, amarrado.
O menino, com 90% do corpo queimado, morreu na manhã de terça-feira (12). Luciana teve queimaduras em 70% do corpo e foi internada.
Prisão
Pereira e Ribeiro foram presos na terça-feira (12). Pereira disse à polícia que trabalhava como eletricista na loja e que os dois decidiram matar as vítimas após ele ser reconhecido por Eliana e Luciana.
Na quarta-feira, uma multidão se aglomerou em frente à Delegacia Seccional de Bragança Paulista onde a dupla foi detida. Revoltada, a população queria linchar os suspeitos. Por questões de segurança, eles foram transferidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre assaltos
Promotoria pede pena máxima para acusados de queimar família
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O Ministério Público de São Paulo denunciou na terça-feira Joabe Severino Ribeiro, 36, e Luiz Fernando Pereira, 38, pela morte de Eliana Faria da Silva, 32, seu marido, Leandro Donizete de Oliveira, 31, e Vinicius, 5, filho do casal.
Almeida Rocha/Folha Imagem |
Vinícius, 5, que não resistiu às queimaduras |
A dupla foi denunciada por três latrocínios, cuja pena acumulada, para cada um dos criminosos, pode chegar a 90 anos.
Na denúncia oferecida à Justiça, as promotoras responsáveis pelo caso afirmam que os acusados agiram "mediante violência e grave ameaça exercidas com o emprego de meio cruel, de armas de fogo e branca [uma faca]".
Crime
A ação começou na noite do último dia 10, quando os dois criminosos invadiram a casa de Eliana e Leandro, fizeram a criança e o marido reféns. Todos foram levados até a loja Sinhá Moça onde ela trabalhava, mas não conseguiram abrir o cofre.
Eliana foi obrigada a ir até a casa de sua colega, Luciana Dorta, que tinha a chave do cofre. Os criminosos levaram cerca de R$ 20 mil do local.
Depois do roubo, todos foram levados até a estrada municipal 2 e amarrados pelos criminosos no interior do Palio do casal. Em seguida, a dupla jogou combustível e ateou fogo no veículo, antes de fugir em um Kadett vermelho.
Folha Imagem |
Joabe Ribeiro (esq.) e Luiz Fernando |
Quando a PM chegou ao local, o carro ainda estava em chamas. Eliana foi encontrada no banco do passageiro dianteiro, degolada e com as mãos amarradas para trás. Oliveira estava no porta-malas, amarrado.
O menino, com 90% do corpo queimado, morreu na manhã de terça-feira (12). Luciana teve queimaduras em 70% do corpo e foi internada.
Prisão
Pereira e Ribeiro foram presos na terça-feira (12). Pereira disse à polícia que trabalhava como eletricista na loja e que os dois decidiram matar as vítimas após ele ser reconhecido por Eliana e Luciana.
Na quarta-feira, uma multidão se aglomerou em frente à Delegacia Seccional de Bragança Paulista onde a dupla foi detida. Revoltada, a população queria linchar os suspeitos. Por questões de segurança, eles foram transferidos.
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