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24/12/2006 - 14h45

Museu do Rio oferece R$ 5 mil para quem encontrar telas roubadas

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da Folha Online

O museu Chácara do Céu, do Rio de Janeiro, oferece recompensa de R$ 5 mil para quem encontrar as telas dos artistas Salvador Dali, Henri Matisse, Pablo Picasso e Claude Monet que foram roubadas em fevereiro deste ano.

As telas roubadas foram: Homme d'une complexion malsaine écountant lê buit de la mer ou Les deux balcons, de Salvador Dali, Lê Jardin du Luxembourg, de Henri Matisse, La Danse, de Pablo Picasso, e Marine, de Claude Monet.

O Museu Chácara do Céu teve as telas levadas por cinco homens armados, que renderam os vigilantes e outras oito pessoas que visitavam o local. O museu é vinculado ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pertence há 23 anos ao Ministério da Cultura.

Até agora, apenas parte da moldura de um dos quadros foi encontrada no Morro da Formiga, no bairro da Tijuca.

Interpol

As telas, juntamento com outros 76 bens culturais roubados ou furtados no Brasil, entraram no banco de dados da Interpol. As obras haviam sido tombadas e são procuradas pelo Iphan.

A inserção no banco de dados pode impedir a comercialização ilegal do patrimônio, uma vez que possíveis negociadores de arte podem ter acesso à lista de obras procuradas. O Iphan acredita que peças do patrimônio brasileiro podem estar no exterior.

Segundo a Interpol, França e Itália são os mais afetados pelo crime, mas países em desenvolvimento, como o Brasil, também podem ser alvos de ladrões.

O Iphan calcula em cerca de 1.300 os objetos ligados ao patrimônio cultural desaparecidos. A maior parte está ligada à arte sacra.

Além do roubo no museu Chácara do Céu, o Arquivo Geral da Cidade, no Rio, também constatou o furto de obras de Debret, em setembro. Segundo a prefeitura, 87 pranchas de gravuras do artista foram levadas, além de uma coleção de 227 estudos do pintor Lúcio de Albuquerque.

Também foram registrados furtos relacionados ao patrimônio cultural no Paraná e em São Paulo. Em Curitiba, a Biblioteca Pública do Paraná teve roubadas obras raras de escritores como Machado de Assis, Érico Veríssimo e Lima Barreto. O prejuízo foi avaliado em R$ 500 mil.

Em setembro, a biblioteca Mario de Andrade, no centro de São Paulo, divulgou o furto de gravuras do artista francês Jean Baptiste Debret e do alemão Johan Moritz Rugendas, além de um livro de 1501. O crime só foi descoberto quando o diretor da biblioteca pretendia mostrar o acervo à curadora de uma exposição interessada no empréstimo de algumas obras.

Com Agência Brasil

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