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29/12/2006
-
17h59
da Folha Online
As famílias de seis dos sete mortos no ataque a um ônibus da Viação Itapemirim, na madrugada de quinta-feira (28), foram localizadas pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Rio de Janeiro. Os parentes coletaram material para realização de exame de DNA para identificação dos corpos, que estão carbonizados. Ao todo 18 pessoas morreram na onda de violência que atingiu o Rio.
Policiais militares mantêm a ocupação em 23 favelas da cidade para evitar confrontos entre criminosos e prender suspeitos de participarem da série de atentados que atingiram ônibus, delegacias, carros e cabines da Polícia Militar.
A localização das famílias dos mortos nos ônibus foi possível porque a Viação Itapemirim enviou a lista com o nome dos seis passageiros, de acordo com a Secretaria da Segurança. Com os nomes, as famílias foram localizadas. As vítimas foram identificadas como: Celso da Silva, Jaci Maria de Jesus Silva, Florentino Alves Pereira, Horminda dos Santos Grande, Jair da Silva Paes e Liane da Silva Paes de Souza.
Os resultados dos exames de identificação ficarão prontos em um prazo de 30 dias. Até lá, nenhum dos corpos poderá ser enterrado.
O ônibus foi atacado no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Os passageiros seguiam de Cachoeiro de Itapemirim (ES) para São Paulo.
Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no veículo. O veículo levava 28 passageiros.
Durante a onda de violência também morreram dois PMs, uma vendedora ambulante, um homem e sete suspeitos.
Cerco
A polícia mantém nesta sexta-feira operações em morros e favelas, após a onda de violência. Apesar dos trabalhos, o número de presos por suspeita de envolvimento nos ataques permanece em sete.
Na madrugada desta sexta, os policiais apreenderam mais uma granada e quatro revólveres. Outras duas granadas haviam sido apreendidas ontem.
Na madrugada de hoje novos ataques voltaram a acontecer. Criminosos atiraram contra a fachada do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Duque de Caxias. Aproximadamente 13 tiros foram disparados. Na Linha Vermelha, um tiroteio foi registrado.
A polícia diz que investiga se os fatos estão ligado à onda de violência ou foram ações isoladas.
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Policiais militares mantêm a ocupação em 23 favelas da cidade para evitar confrontos entre criminosos e prender suspeitos de participarem da série de atentados que atingiram ônibus, delegacias, carros e cabines da Polícia Militar.
A localização das famílias dos mortos nos ônibus foi possível porque a Viação Itapemirim enviou a lista com o nome dos seis passageiros, de acordo com a Secretaria da Segurança. Com os nomes, as famílias foram localizadas. As vítimas foram identificadas como: Celso da Silva, Jaci Maria de Jesus Silva, Florentino Alves Pereira, Horminda dos Santos Grande, Jair da Silva Paes e Liane da Silva Paes de Souza.
Os resultados dos exames de identificação ficarão prontos em um prazo de 30 dias. Até lá, nenhum dos corpos poderá ser enterrado.
O ônibus foi atacado no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Os passageiros seguiam de Cachoeiro de Itapemirim (ES) para São Paulo.
Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no veículo. O veículo levava 28 passageiros.
Durante a onda de violência também morreram dois PMs, uma vendedora ambulante, um homem e sete suspeitos.
Cerco
A polícia mantém nesta sexta-feira operações em morros e favelas, após a onda de violência. Apesar dos trabalhos, o número de presos por suspeita de envolvimento nos ataques permanece em sete.
Na madrugada desta sexta, os policiais apreenderam mais uma granada e quatro revólveres. Outras duas granadas haviam sido apreendidas ontem.
Na madrugada de hoje novos ataques voltaram a acontecer. Criminosos atiraram contra a fachada do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Duque de Caxias. Aproximadamente 13 tiros foram disparados. Na Linha Vermelha, um tiroteio foi registrado.
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