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29/12/2006
-
20h37
da Folha Online
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro isolou seis presos acusados de terem coordenado a série de ataques que atingiram ônibus, delegacias, carros e cabines da Polícia Militar na quinta-feira (28). A onda violência no Rio deixou 18 mortos e 23 feridos.
Os presos --entre eles Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco-- foram enviados para o RDD (regime disciplinar diferenciado) no presídio de Bangu 1 três dias antes da onda de violência --quando o plano para os ataques teria sido descoberto pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).
Para evitar novos incidentes no feriado prolongado de Réveillon, 20.734 policiais civis e militares estão nas ruas para reforçar o policiamento. Além disso, a PM ocupou 23 favelas.
De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, confirmou nesta sexta-feira que os presos isolados no RDD têm participação nos ataques.
Ontem, o secretário de Segurança Pública, Roberto Precioso, declarou que a série de ataques criminosos poderia ter sido motivada por possíveis mudanças na política da administração penitenciária a partir de 2007, com a mudança de governo.
O secretário afirmou que a ação criminosa já era monitorada pelo setor de inteligência. Ele disse que apesar do resultado "trágico", a polícia conseguiu "evitar o pior".
Em São Paulo, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) --acusado de liderar três ondas de ataques-- é mantido no RDD de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Suspeito preso
Na tarde desta sexta policiais SRE (Serviço de Repressão a Entorpecentes) prenderam Marcos Eloi da Terra Costa, 21, o Fortinho, acusado de roubar os carros que foram utilizados na onda de ataques.
Com o suspeito foram apreendidos dois quilos de maconha e uma pistola. De acordo com a Polícia Civil, Costa tentou incendiar um ônibus na Vila Aliança, na madrugada de ontem, mas, com a chegada da PM, ele fugiu. Ele também é suspeito de roubos a banco e um seqüestro de um gerente de banco no dia 3 deste mês.
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A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro isolou seis presos acusados de terem coordenado a série de ataques que atingiram ônibus, delegacias, carros e cabines da Polícia Militar na quinta-feira (28). A onda violência no Rio deixou 18 mortos e 23 feridos.
Os presos --entre eles Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco-- foram enviados para o RDD (regime disciplinar diferenciado) no presídio de Bangu 1 três dias antes da onda de violência --quando o plano para os ataques teria sido descoberto pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).
Para evitar novos incidentes no feriado prolongado de Réveillon, 20.734 policiais civis e militares estão nas ruas para reforçar o policiamento. Além disso, a PM ocupou 23 favelas.
De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, confirmou nesta sexta-feira que os presos isolados no RDD têm participação nos ataques.
Ontem, o secretário de Segurança Pública, Roberto Precioso, declarou que a série de ataques criminosos poderia ter sido motivada por possíveis mudanças na política da administração penitenciária a partir de 2007, com a mudança de governo.
O secretário afirmou que a ação criminosa já era monitorada pelo setor de inteligência. Ele disse que apesar do resultado "trágico", a polícia conseguiu "evitar o pior".
Em São Paulo, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) --acusado de liderar três ondas de ataques-- é mantido no RDD de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo).
Suspeito preso
Na tarde desta sexta policiais SRE (Serviço de Repressão a Entorpecentes) prenderam Marcos Eloi da Terra Costa, 21, o Fortinho, acusado de roubar os carros que foram utilizados na onda de ataques.
Com o suspeito foram apreendidos dois quilos de maconha e uma pistola. De acordo com a Polícia Civil, Costa tentou incendiar um ônibus na Vila Aliança, na madrugada de ontem, mas, com a chegada da PM, ele fugiu. Ele também é suspeito de roubos a banco e um seqüestro de um gerente de banco no dia 3 deste mês.
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