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04/01/2007
-
21h49
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo federal autorizou nesta quinta-feira o envio de tropas federais para o Rio com o objetivo de auxiliar o governo do Estado no combate à recente onda de violência que atinge a cidade.
Em reunião que durou cerca de duas horas no Palácio do Planalto esta noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu atender o pedido do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para o envio de homens das Forças Armadas ao Estado.
O governo não divulgou, no entanto, o contingente militar que será deslocado para a capital fluminense nem quando as tropas seguirão para o Estado. O Palácio do Planalto divulgou apenas cópia do ofício que será encaminhado pelo governo a Cabral em resposta ao pedido do governador.
No ofício, os ministros Waldir Pires (Defesa), Luiz Paulo Barreto (interino da Justiça) e Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) afirmam que o presidente "determinou a efetiva participação das Forças Armadas no Gabinete de Gestão Integrada da Segurança Pública em implantação no Rio e a intensificação da atuação na proteção de suas áreas no Estado".
O ofício diz, ainda, que a Força Nacional de Segurança Pública está sendo mobilizada "nos termos do último encontro entre autoridades estaduais e federais" --mas não esclarece detalhes sobre o que foi acordado entre o governo federal e o estadual.
O governador do Rio pediu ao Poder Executivo, em ofício encaminhado esta manhã, para que as Forças Armadas atuem no patrulhamento ostensivo do entorno das unidades militares do estado. Nesta quarta-feira (3), ele havia afirmado que irá solicitar ainda a atuação da FNS (Força Nacional de Segurança) nas divisas do Estado --mas ainda não formalizou o pedido ao governo.
O recém-empossado governador ressaltou, ao anunciar os pedidos de intervenção federal, que as medidas são "o começo de um trabalho conjunto", e que a "Polícia Civil e a Polícia Militar são insubstituíveis". "Estamos enfrentando um problema crônico de décadas que precisa ser encarado com sabedoria, sem pirotecnia ou arranjos provisórios."
No ofício enviado a Cabral, os ministros afirmam que as Forças Armadas vão "colaborar com maior efetividade no combate à criminalidade no Estado do Rio".
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Lula autoriza envio das Forças Armadas para o Rio
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da Folha Online, em Brasília
O governo federal autorizou nesta quinta-feira o envio de tropas federais para o Rio com o objetivo de auxiliar o governo do Estado no combate à recente onda de violência que atinge a cidade.
Em reunião que durou cerca de duas horas no Palácio do Planalto esta noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu atender o pedido do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para o envio de homens das Forças Armadas ao Estado.
O governo não divulgou, no entanto, o contingente militar que será deslocado para a capital fluminense nem quando as tropas seguirão para o Estado. O Palácio do Planalto divulgou apenas cópia do ofício que será encaminhado pelo governo a Cabral em resposta ao pedido do governador.
No ofício, os ministros Waldir Pires (Defesa), Luiz Paulo Barreto (interino da Justiça) e Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional) afirmam que o presidente "determinou a efetiva participação das Forças Armadas no Gabinete de Gestão Integrada da Segurança Pública em implantação no Rio e a intensificação da atuação na proteção de suas áreas no Estado".
O ofício diz, ainda, que a Força Nacional de Segurança Pública está sendo mobilizada "nos termos do último encontro entre autoridades estaduais e federais" --mas não esclarece detalhes sobre o que foi acordado entre o governo federal e o estadual.
O governador do Rio pediu ao Poder Executivo, em ofício encaminhado esta manhã, para que as Forças Armadas atuem no patrulhamento ostensivo do entorno das unidades militares do estado. Nesta quarta-feira (3), ele havia afirmado que irá solicitar ainda a atuação da FNS (Força Nacional de Segurança) nas divisas do Estado --mas ainda não formalizou o pedido ao governo.
O recém-empossado governador ressaltou, ao anunciar os pedidos de intervenção federal, que as medidas são "o começo de um trabalho conjunto", e que a "Polícia Civil e a Polícia Militar são insubstituíveis". "Estamos enfrentando um problema crônico de décadas que precisa ser encarado com sabedoria, sem pirotecnia ou arranjos provisórios."
No ofício enviado a Cabral, os ministros afirmam que as Forças Armadas vão "colaborar com maior efetividade no combate à criminalidade no Estado do Rio".
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