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10/01/2007
-
18h55
da Folha Online
A lama que vazou nesta quarta-feira após o rompimento de uma barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, instalada em Miraí (MG), pode atingir o estado do Rio de Janeiro na madrugada de quinta-feira, segundo a Cedae (Companhia de Águas e Esgotos). Seis cidades podem ter o abastecimento afetado.
De acordo com uma análise preliminar do Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente), de Minas Gerais, a lama, resultado da lavagem de bauxita, é composta apenas por água e argila e não é tóxica. O sistema estima que tenham vazado dois milhões de metros cúbicos, o equivalente a dois bilhões de litros da substância. Técnicos do Rio também analisarão a lama.
O Cedae elaborou um plano envolvendo ao menos 38 caminhões pipa para evitar que as cidades abastecidas pelos rio Muriaé, como Lajes do Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e São José de Ubá fiquem sem água. Há possibilidade --remota, segundo a Cedae-- de o rio Paraíba do Sul ser atingido. Nesse caso, a cidade de Campos também poderia ter o abastecimento afetado.
Em Minas, o Corpo de Bombeiros da região não tinha informações sobre as áreas atingidas pela lama ou a existência de vítimas, no começo da tarde desta quarta, mas há desabrigados no Estado.
Histórico
Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita --água e argila-- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à possibilidade de contaminações.
Em 2003, uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos --desta vez, tóxicos-- nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o norte e o noroeste fluminenses.
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Lama que vazou em MG pode chegar ao Rio na madrugada
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A lama que vazou nesta quarta-feira após o rompimento de uma barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, instalada em Miraí (MG), pode atingir o estado do Rio de Janeiro na madrugada de quinta-feira, segundo a Cedae (Companhia de Águas e Esgotos). Seis cidades podem ter o abastecimento afetado.
De acordo com uma análise preliminar do Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente), de Minas Gerais, a lama, resultado da lavagem de bauxita, é composta apenas por água e argila e não é tóxica. O sistema estima que tenham vazado dois milhões de metros cúbicos, o equivalente a dois bilhões de litros da substância. Técnicos do Rio também analisarão a lama.
O Cedae elaborou um plano envolvendo ao menos 38 caminhões pipa para evitar que as cidades abastecidas pelos rio Muriaé, como Lajes do Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e São José de Ubá fiquem sem água. Há possibilidade --remota, segundo a Cedae-- de o rio Paraíba do Sul ser atingido. Nesse caso, a cidade de Campos também poderia ter o abastecimento afetado.
Em Minas, o Corpo de Bombeiros da região não tinha informações sobre as áreas atingidas pela lama ou a existência de vítimas, no começo da tarde desta quarta, mas há desabrigados no Estado.
Histórico
Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita --água e argila-- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à possibilidade de contaminações.
Em 2003, uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos --desta vez, tóxicos-- nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o norte e o noroeste fluminenses.
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