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11/01/2007 - 03h27

Polícia de Minas Gerais mobiliza 420 homens para encontrar ladrões de banco

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da Folha Online

A polícia de Minas Gerais mobilizou 420 homens e bloqueou as estradas que levam a Goiás e São Paulo para tentar prender a quadrilha que roubou bancos, matou um policial e fez vários reféns --inclusive delegados e um juiz-- no Triângulo Mineiro.

Os ladrões assaltaram uma agência do Banco do Brasil e outra do Itaú em São Gotardo, na tarde terça-feira (9). A polícia suspeita que o mesmo grupo esteja por trás de outros dois assaltos realizados na região, o primeiro em Tiros, na segunda, e o outro em Brasilândia, também na terça. Nos três casos, os ladrões portavam fuzis e agiram de maneira semelhante.

Em Brasilândia, segundo a Polícia Militar, os ladrões vestiam fardas e também fizeram reféns dois policiais militares: um cabo e um sargento, que foram liberados pouco depois.

Em São Gotardo, os criminosos trocaram tiros com a policia e mataram o cabo Wandeck Costa da Silva, 32. Com nove anos de corporação, o PM tinha duas filhas, de seis meses e dois anos. Após o roubo, a quadrilha fez ao menos 20 reféns e fugiu pelas estradas da região.

Os assaltantes já libertaram todos os reféns e continuam foragidos. Na manhã de quarta, os últimos oito reféns foram encontrados em um matagal na cidade de Sacramento. Entre eles estavam cinco policiais militares, dois delegados e um juiz de Carmo de Paranaíba, todos amarrados.

De acordo com a PM, eles foram resgatados depois que um dos delegados conseguiu ligar para sua noiva e que um policial falou com a irmã, também por telefone. Os reféns não souberam informar onde estavam, mas as mulheres acionaram a polícia em Patos de Minas, que resgatou o grupo. À polícia, eles disseram que não sofreram agressões.

Início

A ação dos criminosos começou na tarde de terça. A quadrilha, que teria entre dez e 15 integrantes, invadiu uma agência do Itaú e outra do Banco do Brasil em São Gotardo e trocou tiros com a polícia.

Na saída de São Gotardo, o grupo cruzou com um carro da Polícia Civil que ia para cidade com dois delegados. Segundo a PM, o grupo rendeu os dois e um juiz que os seguia em seu carro particular.

Durante perseguição, os policiais perceberam que outros carros davam cobertura para o grupo. A polícia montou bloqueios nas estradas usando o efetivo de várias cidades. Policiais mobilizados para deter o grupo, no entanto, foram capturados: os reféns eram usados como escudos humanos e trocados por outros policias em cada bloqueio, realizando um rodízio. De acordo com a PM de Patos de Minas, 18 policiais militares foram usados como escudos humanos.

Os criminosos seguiram por estradas vicinais, sempre roubando novos carros e abandonando os anteriores para despistar a polícia. Dois carros da polícia que haviam sido roubados foram encontrados junto com os reféns.

A polícia suspeita que o grupo seja de São Paulo, já que iniciaram sua ação em dois carros --um Vectra e um Blazer-- com placas do Estado. Os automóveis transportavam entre 10 e 15 homens.

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