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11/01/2007 - 13h18

Mineradora culpa chuva por rompimento de barragem e inundação em Minas

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da Folha Online

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Mineradora Rio Pomba Cataguases afirmou que o rompimento da barragem instalada em Miraí (MG), ocorrido na quarta (10), "não possui nenhuma relação" com o acidente ocorrido em março de 2006, que também provocou o vazamento de um grande volume de lama para o rio Fubá.

De acordo com a empresa, o problema, desta vez, foi causado por causa de uma "tromba d'água", e que todas as exigências feitas pelo Ministério Público em relação às irregularidades constatadas na ocasião anterior "foram rigorosamente cumpridas, com a devida fiscalização" dos órgãos ambientais de Minas.

O acidente que provocou o novo derramamento de lama deve acarretar à empresa uma multa de R$ 50 milhões. Diversos bairros de Miraí ficaram alagados. Na madrugada desta quinta, os moradores ainda tiveram que se preocupar com a forte chuva que atingiu a região e poderia estender as áreas inundadas. Segundo a Defesa Civil, o temor não se confirmou.

O número de pessoas que foram desalojadas ou desabrigadas por conta das inundações ainda não foi definido, mas estima-se que esteja entre 2.000 e 3.000.

Em prevenção à chegada da mancha de lama ao Rio de Janeiro, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), ligada ao governo daquele Estado, interrompeu na manhã desta quinta a captação de água nas cidades Laje do Muriaé, São José de Ubá e Itaperuna. Elas são banhadas pelo rio Muriaé, extensão do rio Fubá.

De acordo com a Cedae, a água do rio está 200 vezes mais turva que o normal, por conta da concentração de argila, e é mais rápido interromper a captação e retomá-la após a passagem da mancha que limpar a estação de tratamento. Durante o período em que a captação ficar parada, os moradores contarão com caminhões-pipa.

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