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12/01/2007
-
13h37
FABRÍCIO FREIRE GOMES
da Folha Ribeirão, em São Paulo
da Folha Online
A lama que vazou nesta semana com o rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases, em Minas, deve chegar no final da tarde desta sexta-feira a Itaperuna (RJ), segundo o prefeito Jair Bittencourt (PMDB). Na noite de quinta (11), o fornecimento de água foi interrompido para Laje do Muriaé, primeira cidade afetada no Estado.
Itaperuna tem 86.720 habitantes. A estação que abastece dois distritos da cidade --Comendador Venâncio e Retiro do Muriaé-- já foi desligada na manhã desta sexta. "Dois distritos nossos já foram atingidos [pela lama] e a área urbana está preparada para a chegada no final da tarde", afirmou o prefeito à reportagem.
Com o desligamento das estações de abastecimento, a cidade irá buscar água no município vizinho de Bom Jesus de Itabapoana, a 35 km. Segundo Bittencourt, mesmo com o esquema de emergência é "impossível" não faltar água em Itaperuna.
"Nós somos o maior município da região, e a demanda é 340 litros por segundo. O nosso objetivo é ter o menor impacto possível", disse Bittencourt.
Vazamento
A lama, resultado da lavagem da bauxita, inundou Miraí na quarta-feira (10), depois que uma barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases se rompeu.
A substância se espalhou e chegou ao Estado do Rio. O fornecimento de água para Laje do Muriaé foi interrompido às 22h40 de quinta (11).
Conforme análises da própria Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), do Rio, a porção de água que recebeu a lama está 200 vezes mais turva que o normal. Caso seja captada, ela não será tratada adequadamente na estação e pode chegar suja à população. Análise do Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente), ligado ao governo de Minas, afirma que a lama é composta apenas por água e argila e não é tóxica.
Nesta sexta, a Cedae afirmou que apresentará uma ação indenizatória contra a mineradora. A ação responsabiliza os controladores da empresa pelos custos despendidos, "como deslocamento de funcionários, aluguéis de carros-pipa, e a perda de arrecadação com a suspensão do fornecimento de água" nos municípios afetados.
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Prefeito estima que lama atinja Itaperuna na tarde desta sexta-feira
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da Folha Ribeirão, em São Paulo
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A lama que vazou nesta semana com o rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases, em Minas, deve chegar no final da tarde desta sexta-feira a Itaperuna (RJ), segundo o prefeito Jair Bittencourt (PMDB). Na noite de quinta (11), o fornecimento de água foi interrompido para Laje do Muriaé, primeira cidade afetada no Estado.
Itaperuna tem 86.720 habitantes. A estação que abastece dois distritos da cidade --Comendador Venâncio e Retiro do Muriaé-- já foi desligada na manhã desta sexta. "Dois distritos nossos já foram atingidos [pela lama] e a área urbana está preparada para a chegada no final da tarde", afirmou o prefeito à reportagem.
Com o desligamento das estações de abastecimento, a cidade irá buscar água no município vizinho de Bom Jesus de Itabapoana, a 35 km. Segundo Bittencourt, mesmo com o esquema de emergência é "impossível" não faltar água em Itaperuna.
"Nós somos o maior município da região, e a demanda é 340 litros por segundo. O nosso objetivo é ter o menor impacto possível", disse Bittencourt.
Vazamento
A lama, resultado da lavagem da bauxita, inundou Miraí na quarta-feira (10), depois que uma barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases se rompeu.
A substância se espalhou e chegou ao Estado do Rio. O fornecimento de água para Laje do Muriaé foi interrompido às 22h40 de quinta (11).
Conforme análises da própria Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), do Rio, a porção de água que recebeu a lama está 200 vezes mais turva que o normal. Caso seja captada, ela não será tratada adequadamente na estação e pode chegar suja à população. Análise do Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente), ligado ao governo de Minas, afirma que a lama é composta apenas por água e argila e não é tóxica.
Nesta sexta, a Cedae afirmou que apresentará uma ação indenizatória contra a mineradora. A ação responsabiliza os controladores da empresa pelos custos despendidos, "como deslocamento de funcionários, aluguéis de carros-pipa, e a perda de arrecadação com a suspensão do fornecimento de água" nos municípios afetados.
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