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12/01/2007 - 15h18

Instalações de obras do Metrô de São Paulo desabam em Pinheiros

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da Folha Online

Instalações das obras de expansão do Metrô de São Paulo, marginal Pinheiros, desabaram por volta das 15h desta sexta-feira, de acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros.

O acidente ocorreu no canteiro de obras da estação Pinheiros, por onde passará a linha 4-Amarela. Ao menos dois caminhões caíram em uma cratera aberta na rua.

De acordo com os bombeiros, quem solicitou o socorro informou que há vítimas. Seis carros foram enviados ao local.

Prédios localizados nas proximidades foram esvaziados. Há falta de luz na região, mas a AES Eletropaulo ainda avaliam a extensão do problema.

Acidente

Segundo a assessoria de imprensa da Odebrecht, o acidente ocorreu durante a escavação da metade inferior da estação Pinheiros, cujo formato é o de um cilindro. Seis operários escavam a área com uma retroescavadeira, a aproximadamente 30 metros de profundidade, quando perceberam que uma das paredes estava ruindo.

Houve tempo hábil para os seis operários deixarem o local, e nenhum deles ficou ferido. De acordo com a empresa, os funcionários recebem treinamento para escapar da obra em situações deste tipo.

Por telefone, a reportagem entrou em contato com o engenheiro responsável pela obra, Fábio Gandolfo, mas ele informou que estava em reunião e não comentaria o acidente e orientou a reportagem da Folha Online a procurar a Odebrecht.

Histórico

Em dezembro de 2005, o solo cedeu nas proximidades de um canteiro de obras da linha 4, e cinco casas ficaram comprometidas. Os moradores tiveram que ser levados para hotéis, e os imóveis foram reconstruídos.

Logo no começo de 2006, 4.000 casas do Jardim América ficaram sem telefone durante mais de três dias, por causa de uma escavação feita pelo Metrô na esquina da rua Oscar Freire com a avenida Rebouças. Os cabos telefônicos foram atingidos quando técnicos realizavam uma medição do nível de água no subsolo.

Em abril, oito casas da rua João Elias Saada, também em Pinheiros, foram interditadas por conta de uma fissura encontrada em outro túnel da linha 4. Os imóveis não chegaram a ser danificados, mas os moradores permaneceram em hotéis por alguns dias.

Em outubro, o operário José Alves de Souza, 56, morreu atingido por um desplacamento de terra, em um túnel de 23 metros de profundidade, nas obras da futura estação Oscar Freire do Metrô. Foi o primeiro acidente com morte nas obras da linha 4 do Metrô.

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