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12/01/2007
-
15h53
da Folha Online
Um acidente nas obras de expansão do Metrô de São Paulo interdita na tarde desta sexta-feira as pistas expressas e local da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, na altura da rua Sumidouro. Ainda não há confirmação sobre as causas do acidente ou vítimas.
Informações preliminares do Corpo de Bombeiros apontam que houve um desabamento no canteiro de obras da estação Pinheiros, por onde passará a linha 4-Amarela. O acidente aconteceu por volta das 15h e ao menos quatro veículos caíram em uma cratera aberta na rua. Há interdições em outras vias da região.
De acordo com os bombeiros, quem solicitou o socorro informou que há vítimas. Prédios localizados nas proximidades foram esvaziados. Há falta de luz na região, mas a AES Eletropaulo ainda avalia a extensão do problema.
A Polícia Militar mandou dois helicópteros para o local. O Águia 7 avalia a situação no local, e o Águia 11 pousou na região para transportar eventuais feridos.
A pista da marginal foi interditada por volta das 15h30. Quinze minutos depois, o congestionamento atingia 6,2 km.
Histórico
Em dezembro de 2005, o solo cedeu nas proximidades de um canteiro de obras da linha 4, e cinco casas ficaram comprometidas. Os moradores tiveram que ser levados para hotéis, e os imóveis foram reconstruídos.
Logo no começo de 2006, 4.000 casas do Jardim América ficaram sem telefone durante mais de três dias, por causa de uma escavação feita pelo Metrô na esquina da rua Oscar Freire com a avenida Rebouças. Os cabos telefônicos foram atingidos quando técnicos realizavam uma medição do nível de água no subsolo.
Em abril, oito casas da rua João Elias Saada, também em Pinheiros, foram interditadas por conta de uma fissura encontrada em outro túnel da linha 4. Os imóveis não chegaram a ser danificados, mas os moradores permaneceram em hotéis por alguns dias.
Em outubro, o operário José Alves de Souza, 56, morreu atingido por um desplacamento de terra, em um túnel de 23 metros de profundidade, nas obras da futura estação Oscar Freire do Metrô. Foi o primeiro acidente com morte nas obras da linha 4 do Metrô.
Acidente
Segundo a assessoria de imprensa da Odebrecht, o acidente ocorreu durante a escavação da metade inferior da estação Pinheiros, cujo formato é o de um cilindro de dez metros de diâmetro. Seis operários escavam a área com uma retroescavadeira, a aproximadamente 30 metros de profundidade, quando perceberam que uma das paredes estava ruindo.
Houve tempo hábil para os seis operários deixarem o local, e nenhum deles ficou ferido. De acordo com a empresa, os funcionários recebem treinamento para escapar da obra em situações deste tipo.
Para a Odebrecht, a parede ruiu devido à instabilidade do solo às margens do rio Pinheiros que não podia ser prevista.
Por telefone, a reportagem entrou em contato com o engenheiro responsável pela obra, Fábio Gandolfo, mas ele informou que estava em reunião e não comentaria o acidente e orientou a reportagem da Folha Online a procurar a Odebrecht.
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Acidente em obra do metrô interdita pista da marginal Pinheiros
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Um acidente nas obras de expansão do Metrô de São Paulo interdita na tarde desta sexta-feira as pistas expressas e local da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, na altura da rua Sumidouro. Ainda não há confirmação sobre as causas do acidente ou vítimas.
Informações preliminares do Corpo de Bombeiros apontam que houve um desabamento no canteiro de obras da estação Pinheiros, por onde passará a linha 4-Amarela. O acidente aconteceu por volta das 15h e ao menos quatro veículos caíram em uma cratera aberta na rua. Há interdições em outras vias da região.
De acordo com os bombeiros, quem solicitou o socorro informou que há vítimas. Prédios localizados nas proximidades foram esvaziados. Há falta de luz na região, mas a AES Eletropaulo ainda avalia a extensão do problema.
A Polícia Militar mandou dois helicópteros para o local. O Águia 7 avalia a situação no local, e o Águia 11 pousou na região para transportar eventuais feridos.
A pista da marginal foi interditada por volta das 15h30. Quinze minutos depois, o congestionamento atingia 6,2 km.
Histórico
Em dezembro de 2005, o solo cedeu nas proximidades de um canteiro de obras da linha 4, e cinco casas ficaram comprometidas. Os moradores tiveram que ser levados para hotéis, e os imóveis foram reconstruídos.
Logo no começo de 2006, 4.000 casas do Jardim América ficaram sem telefone durante mais de três dias, por causa de uma escavação feita pelo Metrô na esquina da rua Oscar Freire com a avenida Rebouças. Os cabos telefônicos foram atingidos quando técnicos realizavam uma medição do nível de água no subsolo.
Em abril, oito casas da rua João Elias Saada, também em Pinheiros, foram interditadas por conta de uma fissura encontrada em outro túnel da linha 4. Os imóveis não chegaram a ser danificados, mas os moradores permaneceram em hotéis por alguns dias.
Em outubro, o operário José Alves de Souza, 56, morreu atingido por um desplacamento de terra, em um túnel de 23 metros de profundidade, nas obras da futura estação Oscar Freire do Metrô. Foi o primeiro acidente com morte nas obras da linha 4 do Metrô.
Acidente
Segundo a assessoria de imprensa da Odebrecht, o acidente ocorreu durante a escavação da metade inferior da estação Pinheiros, cujo formato é o de um cilindro de dez metros de diâmetro. Seis operários escavam a área com uma retroescavadeira, a aproximadamente 30 metros de profundidade, quando perceberam que uma das paredes estava ruindo.
Houve tempo hábil para os seis operários deixarem o local, e nenhum deles ficou ferido. De acordo com a empresa, os funcionários recebem treinamento para escapar da obra em situações deste tipo.
Para a Odebrecht, a parede ruiu devido à instabilidade do solo às margens do rio Pinheiros que não podia ser prevista.
Por telefone, a reportagem entrou em contato com o engenheiro responsável pela obra, Fábio Gandolfo, mas ele informou que estava em reunião e não comentaria o acidente e orientou a reportagem da Folha Online a procurar a Odebrecht.
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