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13/01/2007 - 08h22

Bombeiros retomam buscas por van engolida por cratera no metrô

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da Folha Online

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã deste sábado as buscas por uma van que teria desaparecido com um motorista, um cobrador e quatro a seis passageiros no desabamento do canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô, na zona oeste de São Paulo.

Desde o acidente, dois caminhões e uma picape que haviam sido arrastados para dentro do buraco formado pelo desabamento foram içadas; e um guindaste de aproximadamente 50 metros de altura e 50 toneladas que estava pendurado e ameaçava cair foi reequilibrado. O equipamento foi amarrado a um contrapeso e fixado por meio de concreto injetado.

O guindaste, agora, será desmontado. Só depois de concluído o serviço é que será seguro para os bombeiros investir nas buscas pela van a partir da própria cratera, onde há cerca de 50 toneladas de entulho. Durante a madrugada, os bombeiros tentarem chegar ao local por um túnel pertencente ao projeto da estação que não foi danificado no acidente, mas não conseguiram.

Durante a tarde de ontem, a cooperativa para a qual o motorista e o cobrador trabalham comunicou o desaparecimento deles. Os dois estavam em Pinheiros quando o desabamento ocorreu e, depois, pararam de responder ao rádio. De acordo com informações extra-oficiais, um sistema de transmissão de dados por satélite apontou que a van foi soterrada e está entre 25 e 30 metros de profundidade.

O desabamento ocorreu às 15h de sexta (12). O acidente ampliou um buraco usado pela empreiteira para descer equipamentos para as obras da linha 4-amarela, 30 metros abaixo.

Cerca de 80 imóveis tiveram que ser interditados, devido ao risco de novos acidentes. Os desalojados foram cadastrados e levados para hotéis.

Acidente

Segundo a assessoria de imprensa da Odebrecht, o acidente ocorreu durante a escavação da metade inferior da estação Pinheiros, cujo formato é o de um cilindro. Seis operários escavam a área com uma retroescavadeira, a aproximadamente 30 metros de profundidade, quando perceberam que uma das paredes estava ruindo.

Houve tempo hábil para os seis operários deixarem o local, e nenhum deles ficou ferido. De acordo com a empresa, os funcionários recebem treinamento para escapar da obra em situações deste tipo.

Para a Odebrecht, a parede ruiu devido à instabilidade do solo às margens do rio Pinheiros, que não podia ser prevista.

Por telefone, a reportagem entrou em contato com Fábio Gandolfo, o engenheiro responsável pela obra, mas ele informou que estava em reunião e não comentaria o acidente e orientou a reportagem da Folha Online a procurar a Odebrecht.

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