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13/01/2007
-
14h26
da Folha Online
Equipes da Defesa Civil confirmaram neste sábado que a mancha de lama originada no rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases ocorrido quarta (10) atingiu Itaperuna, a segunda cidade do Rio de Janeiro a ser afetada pelo desastre ambiental. Na sexta-feira (12), a lama atingiu o município de Laje do Muriaé, que está sem água.
O rompimento da barragem despejou cerca de dois bilhões de litros de lama no rio Fubá e inundou a cidade de Miraí, em Minas Gerais. Milhares de pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas. De acordo com o curso dos rios da região, a lama deverá atingir ainda as cidades de São José de Ubá, Italva e Cardoso Moreira, todas no Rio de Janeiro.
Conforme a lama chega às cidades fluminenses, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), ligada ao governo daquele Estado, interrompe a captação de água.
Na sexta, a Cedae informou que apresentará segunda-feira (15) uma ação indenizatória para responsabilizar a mineradora por gastos como "deslocamento de funcionários, aluguéis de carros-pipa, e perda de arrecadação com a suspensão do fornecimento de água".
Em nota, a mineradora informou que o acidente foi uma conseqüência de fortes chuvas que atingiram a região.
Apoio
Na sexta, a mineradora assinou com o Ministério Público de Minas Gerais um termo no qual se comprometeu a prestar auxílio imediato a todas as comunidades mineiras e fluminenses que forem atingidas pela lama. "O termo de compromisso prévio com a empresa é para que ela atenda a todas as demandas da Defesa Civil", segundo a promotora Shirley Fenzi Bertão.
Nos próximos dias, a empresa deverá assinar mais um termo --porém provisório-- no qual se comprometerá a ressarcir a população pelos danos causados. O documento definitivo será elaborado quando todos os danos forem levantados.
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Equipes da Defesa Civil confirmaram neste sábado que a mancha de lama originada no rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases ocorrido quarta (10) atingiu Itaperuna, a segunda cidade do Rio de Janeiro a ser afetada pelo desastre ambiental. Na sexta-feira (12), a lama atingiu o município de Laje do Muriaé, que está sem água.
Felipe Varanda/Folha Imagem |
Funcionários da Prefeitura de Miraí, em Minas Gerais, limpam lama após inundação |
Conforme a lama chega às cidades fluminenses, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), ligada ao governo daquele Estado, interrompe a captação de água.
Na sexta, a Cedae informou que apresentará segunda-feira (15) uma ação indenizatória para responsabilizar a mineradora por gastos como "deslocamento de funcionários, aluguéis de carros-pipa, e perda de arrecadação com a suspensão do fornecimento de água".
Em nota, a mineradora informou que o acidente foi uma conseqüência de fortes chuvas que atingiram a região.
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Na sexta, a mineradora assinou com o Ministério Público de Minas Gerais um termo no qual se comprometeu a prestar auxílio imediato a todas as comunidades mineiras e fluminenses que forem atingidas pela lama. "O termo de compromisso prévio com a empresa é para que ela atenda a todas as demandas da Defesa Civil", segundo a promotora Shirley Fenzi Bertão.
Nos próximos dias, a empresa deverá assinar mais um termo --porém provisório-- no qual se comprometerá a ressarcir a população pelos danos causados. O documento definitivo será elaborado quando todos os danos forem levantados.
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