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19/01/2007
-
21h09
GABRIELA MANZINI
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
O local em que um canteiro de obras do Metrô desabou, na zona oeste de São Paulo, recebeu ao menos 12 senadores, deputados federais e estaduais e vereadores nos últimos quatro dias. Quase todos prometeram fiscalizar as investigações sobre o caso.
Nesta sexta, quem inspecionou a cratera aberta pelo desabamento foi o senador Romeu Tuma (PFL), designado pelo presidente da comissão permanente de Assuntos Econômicos da Casa, senador Luiz Otávio (PMDB), para acompanhar as investigações. Tuma é vice-presidente da mesma comissão, e a designação ocorreu a despeito do recesso do Senado.
Na quinta (18), a chuva espantou os visitantes, e o local do acidente teria permanecido vazio o dia todo não fossem os também deputados federais Ivan Valente (PSOL) e Luiza Erundina (PSB). Os dois disseram que irão propor a criação de uma comissão externa para apurar o caso, e que moverão requerimentos para realizar uma audiência conjunta, em Brasília, com representantes de todos os setores envolvidos no acidente.
Na quarta (17), o deputado estadual Enio Tatto (PT) esteve no local para dizer que queria pedir ao Ministério Público o embargo das obras; e que queria propor à Casa a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a construção da linha 4-amarela. Os também deputados estaduais Nivaldo Santana (PC do B), Adriano Diogo (PT) e Carlinhos de Almeida diziam ter sido convidados por Tatto para acompanhá-lo.
Naquele mesmo dia, o vereador Adilson Amadeu (PTB) esteve com alguns colegas, entre eles Aurelio Miguel (PL), Goulart (PMDB), Wadih Mutran (PFL) e Carlos Giannazi (PSOL), na cratera aberta pelo desabamento. Eles diziam que pediriam ao presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PL), que cobrasse do secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, alvarás para as demolições feitas após o acidente, ou seja, durante as buscas por soterrados.
No dia anterior, o o vice-presidente da Comissão de Obras da Assembléia Legislativa, deputado estadual Orlando Morando (PSDB), havia dito quase o mesmo. Ele havia afirmado que pediria a interdição da construção da futura estação Pinheiros, se o laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológica) atestar que há instabilidade.
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Desabamento de obra recebe ao menos 12 políticos em quatro dias
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RENATO SANTIAGO
da Folha Online
O local em que um canteiro de obras do Metrô desabou, na zona oeste de São Paulo, recebeu ao menos 12 senadores, deputados federais e estaduais e vereadores nos últimos quatro dias. Quase todos prometeram fiscalizar as investigações sobre o caso.
Nesta sexta, quem inspecionou a cratera aberta pelo desabamento foi o senador Romeu Tuma (PFL), designado pelo presidente da comissão permanente de Assuntos Econômicos da Casa, senador Luiz Otávio (PMDB), para acompanhar as investigações. Tuma é vice-presidente da mesma comissão, e a designação ocorreu a despeito do recesso do Senado.
Na quinta (18), a chuva espantou os visitantes, e o local do acidente teria permanecido vazio o dia todo não fossem os também deputados federais Ivan Valente (PSOL) e Luiza Erundina (PSB). Os dois disseram que irão propor a criação de uma comissão externa para apurar o caso, e que moverão requerimentos para realizar uma audiência conjunta, em Brasília, com representantes de todos os setores envolvidos no acidente.
Na quarta (17), o deputado estadual Enio Tatto (PT) esteve no local para dizer que queria pedir ao Ministério Público o embargo das obras; e que queria propor à Casa a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a construção da linha 4-amarela. Os também deputados estaduais Nivaldo Santana (PC do B), Adriano Diogo (PT) e Carlinhos de Almeida diziam ter sido convidados por Tatto para acompanhá-lo.
Naquele mesmo dia, o vereador Adilson Amadeu (PTB) esteve com alguns colegas, entre eles Aurelio Miguel (PL), Goulart (PMDB), Wadih Mutran (PFL) e Carlos Giannazi (PSOL), na cratera aberta pelo desabamento. Eles diziam que pediriam ao presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PL), que cobrasse do secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, alvarás para as demolições feitas após o acidente, ou seja, durante as buscas por soterrados.
No dia anterior, o o vice-presidente da Comissão de Obras da Assembléia Legislativa, deputado estadual Orlando Morando (PSDB), havia dito quase o mesmo. Ele havia afirmado que pediria a interdição da construção da futura estação Pinheiros, se o laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológica) atestar que há instabilidade.
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