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23/01/2007 - 10h43

Alckmin defende contrato e diz esperar laudo sobre o acidente no metrô

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FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu ontem a utilização do modelo de contratação "turn key" (chave na mão, em tradução livre) adotado em sua gestão para a construção da linha 4 do metrô de São Paulo.

Esse tipo de contrato deu autonomia ao Consórcio Via Amarela de se autocontrolar na execução da obra. Para especialistas, a fragilidade na fiscalização pelo poder público pode ser uma das razões do acidente.

Ao ser questionado sobre as responsabilidades em torno da tragédia, disse: "É uma obra necessária, importante, que precisa ser avaliada. Deixei de ser governador vai fazer um ano e segurança de obra precisa ser feita 24 horas, todos os dias".

Em entrevista antes de dar palestra na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), em São José dos Campos, defendeu esse tipo de contrato ao afirmar que ele assegura que não existam aditivos na obra encomendada pelo Estado.

No contrato "turn key", com preço fechado, a iniciativa privada recebe um valor fixo e assume eventuais imprevistos.

Alckmin disse que esse modo de se relacionar com as empreiteiras "foi exigência do Banco Mundial". Mais tarde disse não saber se era uma exigência ou recomendação do banco.

O tucano, que silenciou durante uma semana até falar ontem do acidente, também afirmou que na estação Pinheiros não poderia ser usado o "tatuzão" nas escavações. Disse que no local só é possível usar o método NATM de construção, mais barato, e que utiliza explosivos e retroescavadeiras.

Sobre as avaliações já feitas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado e pelo vice-governador Alberto Goldman, de que houve falhas na obra, disse que não gostaria de se antecipar às investigações. "Prefiro aguardar os laudos." Depois de amanhã o tucano embarca para uma temporada de quatro meses de estudos em Harvard, nos Estados Unidos.

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