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24/01/2007
-
19h34
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
As investigações da delegacia de pessoas desaparecidas do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) apontam que o office boy Cícero da Silva, 60, desapareceu na área do desabamento do canteiro de obras da estação Pinheiros no dia 12. Segundo o delegado Domingos Paulo Neto, o depoimento de uma testemunha que trabalha no edifício Passareli foi crucial para identificar os últimos passos da vítima.
"Essa pessoa confirmou o encontro com Cícero e lhe entregou um cheque para pagamento, que não foi descontado. Ao voltar para o edifício, a testemunha parou na portaria e percebeu a movimentação de pessoas correndo. Minutos depois ocorreu o acidente", disse Paulo Neto.
Para descobrir o paradeiro de Silva, a polícia rastreou as ligações de dois celulares que ele usava. No dia do acidente ele saiu de Perdizes (zona oeste), onde morava, entre 9h e 9h30 sem dizer a família aonde ia. Às 13h, manteve contato com comerciantes da avenida Alfonso Bovero. Eles disseram que Silva ia para Pinheiros.
Às 13h25 Silva recebeu uma ligação que durou 27 segundos, captada pela ERB (Estação Rádio-Base) da rua Cotoxó, na qual comentou com o interlocutor que iria para Pinheiros. Pouco depois, encontrou um amigo em um ônibus, de acordo com a polícia. Ele desceu em um ponto da avenida Doutor Arnaldo falou que a um conhecido que iria para Pinheiros. Uma outra testemunha também disse que ele iria para o bairro.
"Estamos investindo [as buscas] em área cinco metros abaixo de onde estava o microônibus, local apontado pelos cachorros. Ficaremos lá até sair a ultima pá de terra", disse o major Mauro Lopes, do Corpo de Bombeiros.
Até a sexta-feira (19), seis pessoas eram consideradas desaparecidas no local. As buscas por Silva começaram apenas no sábado --quando os outros corpos já haviam sido resgatados--, depois que as cadelas farejadoras dos bombeiros apontaram a possibilidade de haver mais uma vítima no local.
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"Essa pessoa confirmou o encontro com Cícero e lhe entregou um cheque para pagamento, que não foi descontado. Ao voltar para o edifício, a testemunha parou na portaria e percebeu a movimentação de pessoas correndo. Minutos depois ocorreu o acidente", disse Paulo Neto.
Para descobrir o paradeiro de Silva, a polícia rastreou as ligações de dois celulares que ele usava. No dia do acidente ele saiu de Perdizes (zona oeste), onde morava, entre 9h e 9h30 sem dizer a família aonde ia. Às 13h, manteve contato com comerciantes da avenida Alfonso Bovero. Eles disseram que Silva ia para Pinheiros.
Às 13h25 Silva recebeu uma ligação que durou 27 segundos, captada pela ERB (Estação Rádio-Base) da rua Cotoxó, na qual comentou com o interlocutor que iria para Pinheiros. Pouco depois, encontrou um amigo em um ônibus, de acordo com a polícia. Ele desceu em um ponto da avenida Doutor Arnaldo falou que a um conhecido que iria para Pinheiros. Uma outra testemunha também disse que ele iria para o bairro.
"Estamos investindo [as buscas] em área cinco metros abaixo de onde estava o microônibus, local apontado pelos cachorros. Ficaremos lá até sair a ultima pá de terra", disse o major Mauro Lopes, do Corpo de Bombeiros.
Até a sexta-feira (19), seis pessoas eram consideradas desaparecidas no local. As buscas por Silva começaram apenas no sábado --quando os outros corpos já haviam sido resgatados--, depois que as cadelas farejadoras dos bombeiros apontaram a possibilidade de haver mais uma vítima no local.
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