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25/01/2007
-
17h19
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Os sem-teto que acompanharam o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito, Gilberto Kassab (PFL) durante as comemorações do 453º aniversário da cidade, nesta quinta-feira, acusaram os dois de conduzirem projetos com arquitetura "higienista", ou seja, que pretende excluir os moradores de rua.
Os manifestantes carregavam um vaso sanitário com a inscrição "Prêmio Higienista" e diversas faixas de protesto. Entre eles havia ao menos quatro pessoas com broches da estrela do PT no peito e cerca de dez com camisetas do PSB.
No dia em que as obras de revitalização da praça da Sé foram inauguradas, o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua, reforçava o coro dos manifestantes e dizia que os novos bancos foram projetados para impedir que alguém durma neles. "Eu não quero que as pessoas durmam nos bancos, eu quero que elas durmam em camas. Só que isso mostra que eles fazem de tudo para afastar a população de rua e nada para ajudá-la."
Mais tarde, o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, afirmou que relacionar a reforma da praça a um processo de "higienização" da cidade é "uma bobagem" e que os manifestantes utilizavam apenas "frases feitas".
"Os bancos são feitos para sentar, e não para deitar. Então pode ser que eles não sejam superadequados para dormir", afirmou em resposta a Lancelotti.
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Os sem-teto que acompanharam o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito, Gilberto Kassab (PFL) durante as comemorações do 453º aniversário da cidade, nesta quinta-feira, acusaram os dois de conduzirem projetos com arquitetura "higienista", ou seja, que pretende excluir os moradores de rua.
Os manifestantes carregavam um vaso sanitário com a inscrição "Prêmio Higienista" e diversas faixas de protesto. Entre eles havia ao menos quatro pessoas com broches da estrela do PT no peito e cerca de dez com camisetas do PSB.
No dia em que as obras de revitalização da praça da Sé foram inauguradas, o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua, reforçava o coro dos manifestantes e dizia que os novos bancos foram projetados para impedir que alguém durma neles. "Eu não quero que as pessoas durmam nos bancos, eu quero que elas durmam em camas. Só que isso mostra que eles fazem de tudo para afastar a população de rua e nada para ajudá-la."
Mais tarde, o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, afirmou que relacionar a reforma da praça a um processo de "higienização" da cidade é "uma bobagem" e que os manifestantes utilizavam apenas "frases feitas".
"Os bancos são feitos para sentar, e não para deitar. Então pode ser que eles não sejam superadequados para dormir", afirmou em resposta a Lancelotti.
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