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25/01/2007 - 21h50

Bombeiros esperam localizar sétima vítima na cratera até domingo

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da Folha Online

O Corpo de Bombeiros mantêm as buscas ao office-boy Cícero da Silva, 60, na área do desabamento das obras da futura estação Pinheiros do metrô (zona oeste de São Paulo). As equipes trabalham com a estimativa de localizá-lo até domingo (28).

Silva desapareceu no dia 12, quando ocorreu o acidente. Na quarta-feira (24) o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), anunciou a conclusão do inquérito do desaparecimento e admitiu que o office-boy pode estar sob os escombros do acidente.

Uma testemunha que trabalha no edifício Passareli foi crucial para identificar o paradeiro de Silva. Foi a última pessoa que o viu. A polícia rastreou as ligações de dois celulares que Silva usava para refazer seus últimos passos.

Seis corpos foram retirados da cratera aberta com o desabamento. No último fim de semana, duas cadelas farejadoras dos bombeiros apontaram a possibilidade de mais uma vítima soterrada.

De acordo com o capitão Mauro Lopes, responsável pelo setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, as equipes do resgate esperam que as máquinas que trabalham no aprofundamento do solo da cratera cheguem no local onde os cães apontaram até este final de semana.

As buscas se concentram cerca de cinco metros abaixo do local onde estava o microônibus que foi engolido pela cratera --quatro pessoas estavam no veículo.

Causas do acidente

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que a 4ª Delegacia Seccional --que abriu inquérito para apurar o acidente no canteiro de obras da estação-- ouviu 18 pessoas e elabora uma cronologia de todo o acidente.

A cronologia, de acordo com a SSP, será elaborada juntamente com técnicos do IPT(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e com peritos do Instituto de Criminalística.

De acordo com a SSP, as investigações verificaram imagens gravadas por câmeras de segurança do edifício Passarelli, vizinho à obra, na tentativa de identificar possíveis testemunhas.

Também foram requisitados documentos, contratos e plantas ao Consórcio Via Amarela, responsável pela obra.

Indenização

Foi firmado na quarta-feira o primeiro acordo para pagamento de indenização a uma pessoa morta no desabamento. O acordo beneficia os três filhos --dois gêmeos de 11 anos e uma jovem de 18-- da bacharel em direito Valéria Alves Marmit, 37.

Entre as seis pessoas mortas no acidente, os parentes de Marmit foram os únicos a utilizar a Defensoria Pública de São Paulo. Os demais têm advogados particulares e, por isso, não há previsão de acordo.

O montante não foi divulgado por questões de segurança e para preservar a privacidade de família, segundo a Secretaria Estadual de Justiça de São Paulo. O acordo inclui uma quantia referente a danos morais e a lucros cessantes --um cálculo estimado dos ganhos mensais que Marmit teria e de quantos anos ela ainda viveria.

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