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26/01/2007
-
19h14
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
A 3ª Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público ouviram, nesta sexta-feira, os depoimentos de cinco pessoas que trabalhavam na obra da futura estação Pinheiros do metrô no momento do acidente que matou sete pessoas, no último dia 12.
Na quinta-feira o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do office-boy Cícero da Silva, 60, sétima vítima do desabamento. Ele estava a cerca de cinco metros abaixo do local onde o microônibus que foi engolido pela cratera estava. Outros quatro passageiros também foram soterrados no veículo.
Dois engenheiros e três operários prestaram depoimento na seccional. Segundo a polícia, a investigação está na fase técnica e pretende esclarecer detalhes da obra e do contrato firmado para para a construção da linha 4-amarela do Metrô.
Os engenheiros, da empresa Odebrecht, líder do consórcio, levaram cópias do contrato. Apenas um deles já havia trabalhado no canteiro de Pinheiros antes do acidente.
"Nosso objetivo é ter conhecimentos técnicos da obra, e depois, com os laudos em mãos, teremos condições de fazer novas perguntas", disse o delegado-seccional Dejair Rodrigues. Isso significa que enquanto o laudo não estiver com a polícia, a investigação não poderá abordar todas as possibilidades do acidente.
"Estamos concentrados em saber como funciona o consórcio, sua divisão e administração, os responsáveis pela execução, gerenciamento e planejamento da obra". disse o promotor Blat.
De acordo com o promotor, todas as estações têm um responsável. O chefe da obra da estação Pinheiros ainda não foi convocado a depor.
Perícia
Hoje, 14 dias após o acidente, peritos do IC (Instituto de Criminalística) e do Ministério Público desceram ao fundo da cratera para a coleta do material para a elaboração de um laudo.
Antes, a equipe havia feito fotos do local do acidente. No entanto, foi constatado ainda a instabilidade do solo, o que dificulta a retirada de amostras.
Para tanto, foi solicitada a estabilização dividida do local, ou seja, o processo é realizado de acordo com o trabalho dos peritos.
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A 3ª Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público ouviram, nesta sexta-feira, os depoimentos de cinco pessoas que trabalhavam na obra da futura estação Pinheiros do metrô no momento do acidente que matou sete pessoas, no último dia 12.
Na quinta-feira o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do office-boy Cícero da Silva, 60, sétima vítima do desabamento. Ele estava a cerca de cinco metros abaixo do local onde o microônibus que foi engolido pela cratera estava. Outros quatro passageiros também foram soterrados no veículo.
Dois engenheiros e três operários prestaram depoimento na seccional. Segundo a polícia, a investigação está na fase técnica e pretende esclarecer detalhes da obra e do contrato firmado para para a construção da linha 4-amarela do Metrô.
Os engenheiros, da empresa Odebrecht, líder do consórcio, levaram cópias do contrato. Apenas um deles já havia trabalhado no canteiro de Pinheiros antes do acidente.
"Nosso objetivo é ter conhecimentos técnicos da obra, e depois, com os laudos em mãos, teremos condições de fazer novas perguntas", disse o delegado-seccional Dejair Rodrigues. Isso significa que enquanto o laudo não estiver com a polícia, a investigação não poderá abordar todas as possibilidades do acidente.
"Estamos concentrados em saber como funciona o consórcio, sua divisão e administração, os responsáveis pela execução, gerenciamento e planejamento da obra". disse o promotor Blat.
De acordo com o promotor, todas as estações têm um responsável. O chefe da obra da estação Pinheiros ainda não foi convocado a depor.
Perícia
Hoje, 14 dias após o acidente, peritos do IC (Instituto de Criminalística) e do Ministério Público desceram ao fundo da cratera para a coleta do material para a elaboração de um laudo.
Antes, a equipe havia feito fotos do local do acidente. No entanto, foi constatado ainda a instabilidade do solo, o que dificulta a retirada de amostras.
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