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30/01/2007
-
10h50
EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo
Com a propaganda nas ruas de São Paulo proibida por uma lei do prefeito Gilberto Kassab (PFL), o Carnaval da cidade, a 17 dias do seu início, ainda não tem patrocinadores.
A SPTuris, empresa de turismo da prefeitura, negocia com potenciais interessados, mas não fechou nenhum contrato.
"Quando você vende patrocínio, tem de oferecer espaço [para propaganda do patrocinador]. Com a lei Cidade Limpa, não podemos oferecer espaço", disse o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho.
A lei Cidade Limpa --conhecida como "lei dos outdoors"-- proíbe todo tipo de propaganda nas ruas. Os anúncios que ainda persistem estão amparados por decisões judiciais.
Por conta da lei municipal, está proibida a veiculação de anúncios na parte externa do Sambódromo do Anhembi. Na parte interna, a veiculação é proibida pelo contrato de transmissão do desfile.
Em 2006, as Casas Bahia, por exemplo, patrocinaram o Carnaval paulista com R$ 1,5 milhão e puderam exibir sua marca inclusive na parte externa do sambódromo, além de contar com um camarote exclusivo.
Neste ano, a rede varejista participará do evento por meio de um contrato com blocos e bandas com o benefício da Lei Rouanet de incentivo à cultura. Porém, não terá camarote nem publicidade nas áreas interna ou externa do sambódromo.
O investimento total da prefeitura no Carnaval de 2007 será de R$ 17,5 milhões, maior valor desde 2004, quando o evento custou R$ 18,3 milhões.
Além da busca por patrocinadores que financiem parte desses R$ 17,5 milhões, a SPTuris fez uma parceria com a liga das escolas de samba e com duas agências de propaganda para obter receita para o Carnaval.
Uma das agências é responsável pela venda de ingressos --o dinheiro vai para as escolas. A outra lançou um pacote com cotas publicitárias que somam R$ 11 milhões. Se todas as cotas fossem vendidas, a SPTuris receberia 20% --R$ 2,2 milhões.
Até ontem, apenas uma das cotas, de R$ 1,7 milhão --a menor de todas--, havia sido vendida para a Brahma. Os dez camarotes também não foram vendidos.
Liminar
O TJ (Tribunal de Justiça) derrubou ontem a liminar que permitia à empresa Publitas manter seus outdoors nas ruas de São Paulo.
A Folha não conseguiu contato no fim da tarde de ontem com o advogado da empresa.
Pelo menos outras seis empresas ainda detêm liminares que permitem a manutenção de suas placas nas ruas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a lei dos outdoors
Carnaval SP ainda não tem patrocinadores
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da Folha de S.Paulo
Com a propaganda nas ruas de São Paulo proibida por uma lei do prefeito Gilberto Kassab (PFL), o Carnaval da cidade, a 17 dias do seu início, ainda não tem patrocinadores.
A SPTuris, empresa de turismo da prefeitura, negocia com potenciais interessados, mas não fechou nenhum contrato.
"Quando você vende patrocínio, tem de oferecer espaço [para propaganda do patrocinador]. Com a lei Cidade Limpa, não podemos oferecer espaço", disse o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho.
A lei Cidade Limpa --conhecida como "lei dos outdoors"-- proíbe todo tipo de propaganda nas ruas. Os anúncios que ainda persistem estão amparados por decisões judiciais.
Por conta da lei municipal, está proibida a veiculação de anúncios na parte externa do Sambódromo do Anhembi. Na parte interna, a veiculação é proibida pelo contrato de transmissão do desfile.
Em 2006, as Casas Bahia, por exemplo, patrocinaram o Carnaval paulista com R$ 1,5 milhão e puderam exibir sua marca inclusive na parte externa do sambódromo, além de contar com um camarote exclusivo.
Neste ano, a rede varejista participará do evento por meio de um contrato com blocos e bandas com o benefício da Lei Rouanet de incentivo à cultura. Porém, não terá camarote nem publicidade nas áreas interna ou externa do sambódromo.
O investimento total da prefeitura no Carnaval de 2007 será de R$ 17,5 milhões, maior valor desde 2004, quando o evento custou R$ 18,3 milhões.
Além da busca por patrocinadores que financiem parte desses R$ 17,5 milhões, a SPTuris fez uma parceria com a liga das escolas de samba e com duas agências de propaganda para obter receita para o Carnaval.
Uma das agências é responsável pela venda de ingressos --o dinheiro vai para as escolas. A outra lançou um pacote com cotas publicitárias que somam R$ 11 milhões. Se todas as cotas fossem vendidas, a SPTuris receberia 20% --R$ 2,2 milhões.
Até ontem, apenas uma das cotas, de R$ 1,7 milhão --a menor de todas--, havia sido vendida para a Brahma. Os dez camarotes também não foram vendidos.
Liminar
O TJ (Tribunal de Justiça) derrubou ontem a liminar que permitia à empresa Publitas manter seus outdoors nas ruas de São Paulo.
A Folha não conseguiu contato no fim da tarde de ontem com o advogado da empresa.
Pelo menos outras seis empresas ainda detêm liminares que permitem a manutenção de suas placas nas ruas.
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