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30/01/2007
-
18h35
da Folha Online
A DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo embargou nesta terça-feira as obras da futura estação Pinheiros (zona oeste) da linha 4-amarela do metrô por causa do desabamento ocorrido no último dia 12. O acidente causou a morte de sete pessoas. A obra será liberada somente depois que o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção, cumprir exigências da DRT.
De acordo com a DRT, a decisão de embargar a obra teve como base um laudo técnico elaborado pelos auditores do Ministério do Trabalho, que identificou "o iminente risco à saúde e a integridade física dos trabalhadores."
Na segunda-feira (29), o Sindicato dos Metroviários entrou com uma representação no Ministério Público do Trabalho e no Ministério Público Estadual pedindo a paralisação das obras de toda a linha 4-amarela.
No entanto, a DRT informou que desde o dia do acidente realizava auditoria no local do desabamento e, com base nas informações colhidas, elaborou o laudo técnico que resultou no embargo parcial.
No próximo dia 5 de fevereiro, o Consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
Na cratera deixada pelo desabamento na futura estação Pinheiros somente será permitida a realização de atividades de contenção e estabilidade do maciço rochoso e dos taludes, de acordo com a DRT, além de reforçar as estruturas de concreto e metal.
Outro lado
Por meio de nota, o Consórcio Via Amarela informou que prosseguirá nos trabalhos de estabilização do terreno para garantir a segurança dos peritos que vão fazer o diagnóstico das causas do acidente. A decisão foi tomada na manhã desta terça, após um encontro entre os peritos da DRT e engenheiros do Consórcio Via Amarela.
Nos outros canteiros da linha 4 as obras continuam, de acordo com a nota.
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A DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo embargou nesta terça-feira as obras da futura estação Pinheiros (zona oeste) da linha 4-amarela do metrô por causa do desabamento ocorrido no último dia 12. O acidente causou a morte de sete pessoas. A obra será liberada somente depois que o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção, cumprir exigências da DRT.
Divulgação/Alesp |
Cratera no canteiro de obras do metrô |
Na segunda-feira (29), o Sindicato dos Metroviários entrou com uma representação no Ministério Público do Trabalho e no Ministério Público Estadual pedindo a paralisação das obras de toda a linha 4-amarela.
No entanto, a DRT informou que desde o dia do acidente realizava auditoria no local do desabamento e, com base nas informações colhidas, elaborou o laudo técnico que resultou no embargo parcial.
No próximo dia 5 de fevereiro, o Consórcio terá de apresentar a reformulação do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) da obra, principalmente nos itens que tratam dos riscos no método de escavação, do sistema de monitoramento da movimentação do solo e no procedimento de emergência em caso de evacuação ou acidente.
As informações contidas no PCMAT também deverão ser entregues à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô.
Outra exigência da DRT é apresentar um relatório de todas as medidas --técnicas e administrativas-- realizadas pelo Consórcio Via Amarela após o acidente.
Na cratera deixada pelo desabamento na futura estação Pinheiros somente será permitida a realização de atividades de contenção e estabilidade do maciço rochoso e dos taludes, de acordo com a DRT, além de reforçar as estruturas de concreto e metal.
Outro lado
Por meio de nota, o Consórcio Via Amarela informou que prosseguirá nos trabalhos de estabilização do terreno para garantir a segurança dos peritos que vão fazer o diagnóstico das causas do acidente. A decisão foi tomada na manhã desta terça, após um encontro entre os peritos da DRT e engenheiros do Consórcio Via Amarela.
Nos outros canteiros da linha 4 as obras continuam, de acordo com a nota.
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