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30/01/2007 - 22h18

Viúva de ganhador da Mega-Sena foi presa por meio do disque-denúncia

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da Folha Online

Uma informação anônima, recebida pela polícia do Rio por meio do disque-denúncia, foi o que levou à prisão Adriana Almeida, viúva de Rennê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena que foi assassinado no último dia 7, em Rio Bonito (a 75 km do Rio).

A viúva foi localizada no Hotel Tio Sam, na praia de Camboinhas, em Niterói, e presa nesta terça-feira. Depois da prisão, Adriana depôs na DH (Delegacia de Homicídios) e retornou em seguida à carceragem feminina da 72ª DP (São Gonçalo).

De acordo com o delegado Ademir Silva, que investiga o assassinato, Adriana --que se declara inocente-- mentiu em seu depoimento. No domingo (28), o motorista Róbson de Andrade Oliveira, 25, admitiu ser amante de Adriana e deu declarações divergentes das apresentadas pela viúva.

Uma das contradições foi sobre o motivo da briga que levou Rennê a expulsá-la de casa três dias antes do crime. Adriana contou que a briga ocorreu porque o marido chegou em casa bêbado. Oliveira a desmentiu, dizendo à polícia que foi porque Rennê desconfiava que a mulher tivesse um amante.

O motorista contou à polícia que passou o Réveillon com Adriana, versão diferente daquela apresentada pela viúva aos policiais --ela disse ter passado a data sozinha. No seu depoimento, Oliveira declarou ainda que Adriana não podia ter filhos, o que contradiz a versão da viúva, que dissera anteriormente que pretendia engravidar de Rennê.

O delegado informou que investigará se a motocicleta que pertence a Oliveira foi a mesma usada no dia do crime. Ele disse que os veículos têm características diferentes mas, mesmo assim, convocará testemunhas para ter certeza de que não se trata do mesmo utilizado no dia do assassinato de Rennê.

Sem motivos para matar

O advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que ela não tinha motivos para matar o marido pois era herdeira de 50% dos bens deixados por ele. Segundo Dumans, ela mentiu para se 'preservar moralmente'. Ele enviou ontem uma petição ao delegado pedindo que a cliente seja reinquirida. A solicitação ainda não foi aceita.

O delegado disse ainda ter outros suspeitos do crime. Entre eles, ex-seguranças que foram demitidos por Rennê em setembro do ano passado; os 11 irmãos do milionário que passaram a não ter direito a herança após a mudança do testamento; e a filha única do milionário, Renata Senna, cuja paternidade passou a ser questionada. Rennê estudava a possibilidade de realizar um exame de DNA para confirmá-la.

Com Folha de S.Paulo

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