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31/01/2007
-
10h25
FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo
O analgésico Ponstan, do laboratório Pfizer, teve fabricação, venda e uso suspensos no país pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O remédio é utilizado para o alívio de dores causadas por artrite, problemas musculares e cólicas menstruais, entre outras aplicações. A suspensão ocorreu anteontem.
Também o antiinflamatório Feldene SL comprimidos de dissolução instantânea, da mesma empresa, teve a importação para o Brasil suspensa.
A Pfizer informou estar surpresa e apontou que não existem problemas com a qualidade e eficácia dos produtos.
Roberto Barbirato, gerente-geral de inspeção da Anvisa, não quis dar detalhes sobre os problemas encontrados nos dois medicamentos nem dizer se há algum risco na utilização dos remédios.
Em relação à suspensão do Feldene, o gerente-geral disse que o método de fabricação utilizado na Inglaterra não condiz com as exigências feitas pela legislação brasileira. Mas não esclareceu o que, na prática, isso quer dizer.
Sobre o Ponstan, informou que a empresa utilizou método de fabricação diferente do previsto no registro da droga, mas também não quis fornecer mais informações. O gerente-geral não citou a legislação que prevê o sigilo.
"Nesse caso a empresa tem o direito de se defender e aí temos que, num primeiro momento, ter cautela", disse Barbirato, indicado pela Anvisa para falar sobre as medidas. Segundo ele, em no máximo uma semana a defesa da Pfizer deverá ser analisada.
"Pessoas que utilizam os remédios devem procurar os seus médicos", disse Barbirato.
A Pfizer é um dos maiores laboratórios do país e os dois medicamentos têm boa aceitação no mercado.
"Todo medicamento tem risco potencial. Em tese, essa primeira análise, sem analisar os recursos [da empresa], aponta que há itens que não estão sendo contemplados, o que pode levar a um produto que não atenda às boas práticas de fabricação", disse Barbirato.
Outro lado
O diretor médico da Pfizer, João Fittipaldi, disse em nota oficial que "a empresa foi surpreendida pela notícia" da suspensão da fabricação do medicamento Ponstan e da importação do Feldene SL.
"No próprio dia 29 de janeiro a Pfizer contatou a Anvisa e foi informada que a decisão de suspender o medicamento Ponstan e a importação de Feldene SL tem como base questões administrativas e não relacionadas à qualidade do produto", afirmou.
Ainda segundo o diretor, "as pendências administrativas" já foram esclarecidas e "a Pfizer espera que a portaria seja revogada nos próximos dias".
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Anvisa libera fabricação e comércio do analgésico Ponstan
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da Folha de S.Paulo
O analgésico Ponstan, do laboratório Pfizer, teve fabricação, venda e uso suspensos no país pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O remédio é utilizado para o alívio de dores causadas por artrite, problemas musculares e cólicas menstruais, entre outras aplicações. A suspensão ocorreu anteontem.
Também o antiinflamatório Feldene SL comprimidos de dissolução instantânea, da mesma empresa, teve a importação para o Brasil suspensa.
A Pfizer informou estar surpresa e apontou que não existem problemas com a qualidade e eficácia dos produtos.
Roberto Barbirato, gerente-geral de inspeção da Anvisa, não quis dar detalhes sobre os problemas encontrados nos dois medicamentos nem dizer se há algum risco na utilização dos remédios.
Em relação à suspensão do Feldene, o gerente-geral disse que o método de fabricação utilizado na Inglaterra não condiz com as exigências feitas pela legislação brasileira. Mas não esclareceu o que, na prática, isso quer dizer.
Sobre o Ponstan, informou que a empresa utilizou método de fabricação diferente do previsto no registro da droga, mas também não quis fornecer mais informações. O gerente-geral não citou a legislação que prevê o sigilo.
"Nesse caso a empresa tem o direito de se defender e aí temos que, num primeiro momento, ter cautela", disse Barbirato, indicado pela Anvisa para falar sobre as medidas. Segundo ele, em no máximo uma semana a defesa da Pfizer deverá ser analisada.
"Pessoas que utilizam os remédios devem procurar os seus médicos", disse Barbirato.
A Pfizer é um dos maiores laboratórios do país e os dois medicamentos têm boa aceitação no mercado.
"Todo medicamento tem risco potencial. Em tese, essa primeira análise, sem analisar os recursos [da empresa], aponta que há itens que não estão sendo contemplados, o que pode levar a um produto que não atenda às boas práticas de fabricação", disse Barbirato.
Outro lado
O diretor médico da Pfizer, João Fittipaldi, disse em nota oficial que "a empresa foi surpreendida pela notícia" da suspensão da fabricação do medicamento Ponstan e da importação do Feldene SL.
"No próprio dia 29 de janeiro a Pfizer contatou a Anvisa e foi informada que a decisão de suspender o medicamento Ponstan e a importação de Feldene SL tem como base questões administrativas e não relacionadas à qualidade do produto", afirmou.
Ainda segundo o diretor, "as pendências administrativas" já foram esclarecidas e "a Pfizer espera que a portaria seja revogada nos próximos dias".
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