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01/02/2007
-
09h35
da Folha Online
da Folha de S.Paulo, no Rio
Dois policiais militares foram presos nesta quinta-feira sob suspeita de envolvimento no assassinato do milionário Rennê Senna, ganhador do prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena, no Rio. Na quarta (31), a Polícia Civil afirmou que a morte de Senna --ocorrida no dia 7 de janeiro último-- tem conexão com a morte de um policial militar.
O PM David Vilhena da Silva foi morto em setembro do ano passado, na Ilha do Governador (na zona norte do Rio). Ele também trabalhava como segurança de Senna. A viúva, Adriana Almeida, 29, que foi presa na terça-feira (30) acusada de participar da morte do marido, também será investigada pelo crime.
Segundo a polícia, Vilhena da Silva foi assassinado por ter revelado a Senna um suposto plano de seqüestro tramado por seguranças que trabalhavam para o milionário na ocasião.
Os dois PMs presos nesta quinta trabalham no 9º Batalhão (Rocha Miranda) e no 16º Batalhão (Olaria). Eles foram encaminhados para depoimento na Delegacia de Homicídios. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Outros dois suspeitos ainda não foram presos.
Ganhador do prêmio da Mega-Sena em 2005, Rennê Senna foi assassinado com cinco tiros na cabeça por dois encapuzados em uma motocicleta. Ele estava em um bar no distrito de Lavras, na área rural de Rio Bonito (RJ), perto de onde morava.
Detida
Presa, a viúva de Senna foi indiciada por homicídio qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima), devido à suspeita de envolvimento no crime. A polícia investiga se um dos ex-seguranças, cujos nomes não foram revelados, seria também amante dela.
A cabeleireira foi detida em um hotel na praia de Camboinhas, em Niterói (cidade a 15 km do Rio). A polícia foi até o local com a suspeita de que ela pretendia fugir e depois de receber uma informação por meio do Disque-Denúncia.
Sua prisão foi baseada em escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça, cujo conteúdo não foi revelado.
O advogado da cabeleireira, Alexandre Dumans, negou que sua cliente pretendesse fugir. De acordo com ele, ela voltaria para casa, em Rio Bonito, e estava à disposição da polícia. Ele deverá encaminhar à Justiça o pedido de habeas corpus da cliente hoje.
Testamento
Enquanto a polícia ainda tenta esclarecer o crime, alguns irmãos de Senna já se movimentam para tentar anular o segundo testamento.
Após se casar com Adriana, o milionário fez um novo testamento e decidiu doar 50% da herança para a mulher --e deixou a outra metade para a filha dele, Renata Senna.
O fato indignou os 11 irmãos, que, segundo o primeiro testamento, tinham direito a 50% dos bens de Senna.
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Dois policiais militares foram presos nesta quinta-feira sob suspeita de envolvimento no assassinato do milionário Rennê Senna, ganhador do prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena, no Rio. Na quarta (31), a Polícia Civil afirmou que a morte de Senna --ocorrida no dia 7 de janeiro último-- tem conexão com a morte de um policial militar.
O PM David Vilhena da Silva foi morto em setembro do ano passado, na Ilha do Governador (na zona norte do Rio). Ele também trabalhava como segurança de Senna. A viúva, Adriana Almeida, 29, que foi presa na terça-feira (30) acusada de participar da morte do marido, também será investigada pelo crime.
Segundo a polícia, Vilhena da Silva foi assassinado por ter revelado a Senna um suposto plano de seqüestro tramado por seguranças que trabalhavam para o milionário na ocasião.
Os dois PMs presos nesta quinta trabalham no 9º Batalhão (Rocha Miranda) e no 16º Batalhão (Olaria). Eles foram encaminhados para depoimento na Delegacia de Homicídios. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Outros dois suspeitos ainda não foram presos.
Ganhador do prêmio da Mega-Sena em 2005, Rennê Senna foi assassinado com cinco tiros na cabeça por dois encapuzados em uma motocicleta. Ele estava em um bar no distrito de Lavras, na área rural de Rio Bonito (RJ), perto de onde morava.
Detida
Presa, a viúva de Senna foi indiciada por homicídio qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima), devido à suspeita de envolvimento no crime. A polícia investiga se um dos ex-seguranças, cujos nomes não foram revelados, seria também amante dela.
A cabeleireira foi detida em um hotel na praia de Camboinhas, em Niterói (cidade a 15 km do Rio). A polícia foi até o local com a suspeita de que ela pretendia fugir e depois de receber uma informação por meio do Disque-Denúncia.
Sua prisão foi baseada em escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça, cujo conteúdo não foi revelado.
O advogado da cabeleireira, Alexandre Dumans, negou que sua cliente pretendesse fugir. De acordo com ele, ela voltaria para casa, em Rio Bonito, e estava à disposição da polícia. Ele deverá encaminhar à Justiça o pedido de habeas corpus da cliente hoje.
Testamento
Enquanto a polícia ainda tenta esclarecer o crime, alguns irmãos de Senna já se movimentam para tentar anular o segundo testamento.
Após se casar com Adriana, o milionário fez um novo testamento e decidiu doar 50% da herança para a mulher --e deixou a outra metade para a filha dele, Renata Senna.
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