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01/02/2007 - 17h25

Viúva de ganhador da Mega-Sena pede habeas corpus

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da Folha Online

O advogado Alexandre Dumans, que defende a ex-cabeleireira Adriana Almeida, entrou nesta quinta-feira com um pedido de habeas corpus para ela. A polícia considera Adriana suspeita da morte de Rennê Senna, seu marido, que havia ganhado R$ 52 milhões na Mega-Sena. A ex-cabeleireira foi presa anteontem.

Para Dumans, não havia necessidade de sua cliente ser presa. "A medida constritiva [prisão] só pode ser adotada em último caso. Não há indício nem prova da autoria do crime", afirma. A prisão da viúva foi baseada em escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça, cujo conteúdo não foi revelado.

Adriana foi encontrada e detida depois que a Polícia Civil recebeu a informação, pelo Disque-Denúncia, que ela estava em um hotel na praia de Camboinhas, em Niterói (Grande Rio). Segundo Dumans, ela deixou Rio Bonito (75 km do Rio) --local onde ocorreu o crime e onde as investigações se desenrolam-- devido às ameaças que vinha sofrendo.

Quando Adriana foi presa, a delegacia de Rio Bonito foi cercada pela população da cidade, que a ameaçava e xingava. "Não dava para ela ir em uma padaria", diz o advogado.

Segundo Tribunal de Justiça, o pedido de liberdade foi protocolado, mas ainda será entregue a um dos desembargadores.

Testamento

Rennê Senna foi assassinado com cinco tiros na cabeça por dois encapuzados em uma motocicleta. Ele estava em um bar no distrito de Lavras, na área rural de Rio Bonito, perto de onde morava.

Enquanto a polícia ainda tenta esclarecer o crime, alguns irmãos de Senna já se movimentam para tentar anular o segundo testamento.

Após se casar com Adriana, o milionário fez um novo testamento e decidiu doar 50% da herança para a mulher --e deixou a outra metade para a filha dele, Renata Senna.

O fato indignou os 11 irmãos, que, segundo o primeiro testamento, tinham direito a 50% dos bens de Senna.

Mais Prisões

Dois policiais militares foram presos nesta quinta-feira sob suspeita de envolvimento no assassinato de Senna. Na quarta (31), a Polícia Civil afirmou que a morte de Senna --ocorrida no dia 7 de janeiro último-- tem conexão com a morte de um policial militar.

O PM David Vilhena da Silva foi morto em setembro do ano passado, na Ilha do Governador (na zona norte do Rio). Ele também trabalhava como segurança de Senna.

Segundo a polícia, Vilhena da Silva foi assassinado por ter revelado a Senna um suposto plano de seqüestro tramado por seguranças que trabalhavam para o milionário na ocasião.

Os dois PMs presos nesta quinta trabalham no 9º Batalhão (Rocha Miranda) e no 16º Batalhão (Olaria). Eles foram encaminhados para depoimento na Delegacia de Homicídios. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Outros dois suspeitos ainda não foram presos.

Com Folha de S.Paulo

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