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01/02/2007
-
19h13
da Folha Online
O Metrô de São Paulo e o Consórcio Via Amarela, grupo de empreiteiras contratado para as obras da linha 4-amarela, entregaram na tarde desta quinta-feira ao Ministério Público "quase todas" as informações solicitadas pelo promotor Carlos Alberto Amin Filho, que preside um dos três inquéritos abertos sobre o desabamento do canteiro de obras da futura estação Pinheiros que ocorreu no último dia 12. Sete pessoas morreram.
Na quarta-feira (31), Amin havia ameaçado mandar apreender os documentos. O promotor investiga as condições de segurança das obras tanto para os operários quanto para os que moram nos arredores, e alguns dos documentos solicitados são os relatórios de fiscalização feitos pelos engenheiros sobre as garantias de segurança.
Segundo a Folha apurou, existem 150 relatórios que o Metrô se comprometeu a repassar ao promotor. Parte deles relata alterações do projeto inicial.
Na terça-feira (30), a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) embargou as obras da futura estação Pinheiros. Na quarta, o promotor participou de uma reunião com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e ouviu reivindicações para que as obras de toda a linha fossem embargadas, mas não aderiu à proposta.
Laudo
O Ministério Público Estadual pedirá também o desarquivamento do inquérito sobre duas casas que caíram no dia 3 de dezembro de 2005, na rua Amaro Cavalheiro, em Pinheiros (zona oeste), por conta das obras da mesma linha 4-amarela. Ninguém se feriu.
Por se tratar de um acidente envolvendo o Consórcio Via Amarela, os três promotores que investigam a tragédia querem saber se houve falha na elaboração do laudo que inocentou a concessionária e culpou a geologia do terreno e a chuva.
Os engenheiros que assinaram o laudo, José Manuel Dias Alves e Antonio de Carvalho Nogueira Neto, ambos peritos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil, haviam classificado o acidente como "súbito e imprevisível".
O inquérito havia sido arquivado pela Justiça em 19 de setembro de 2006 a pedido do promotor Ruy Pires Galvão Filho. Foi a juíza Tania Magalhães Avelar Moreira da Silveira quem aceitou a solicitação. O seguro do pool das empresas do consórcio acabou indenizando os donos dos imóveis.
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Na quarta-feira (31), Amin havia ameaçado mandar apreender os documentos. O promotor investiga as condições de segurança das obras tanto para os operários quanto para os que moram nos arredores, e alguns dos documentos solicitados são os relatórios de fiscalização feitos pelos engenheiros sobre as garantias de segurança.
Segundo a Folha apurou, existem 150 relatórios que o Metrô se comprometeu a repassar ao promotor. Parte deles relata alterações do projeto inicial.
Na terça-feira (30), a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) embargou as obras da futura estação Pinheiros. Na quarta, o promotor participou de uma reunião com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e ouviu reivindicações para que as obras de toda a linha fossem embargadas, mas não aderiu à proposta.
Laudo
O Ministério Público Estadual pedirá também o desarquivamento do inquérito sobre duas casas que caíram no dia 3 de dezembro de 2005, na rua Amaro Cavalheiro, em Pinheiros (zona oeste), por conta das obras da mesma linha 4-amarela. Ninguém se feriu.
Por se tratar de um acidente envolvendo o Consórcio Via Amarela, os três promotores que investigam a tragédia querem saber se houve falha na elaboração do laudo que inocentou a concessionária e culpou a geologia do terreno e a chuva.
Os engenheiros que assinaram o laudo, José Manuel Dias Alves e Antonio de Carvalho Nogueira Neto, ambos peritos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil, haviam classificado o acidente como "súbito e imprevisível".
O inquérito havia sido arquivado pela Justiça em 19 de setembro de 2006 a pedido do promotor Ruy Pires Galvão Filho. Foi a juíza Tania Magalhães Avelar Moreira da Silveira quem aceitou a solicitação. O seguro do pool das empresas do consórcio acabou indenizando os donos dos imóveis.
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