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02/02/2007
-
13h13
da Folha Online
A advogada Carla Cepollina prestará depoimento segunda-feira (5), no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), no processo que a acusa de ter matado com um tiro o namorado, o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63, em setembro do ano passado.
Para o Ministério Público, ela cometeu o crime porque percebeu que o relacionamento amoroso estava "em decadência".
Carla responde a processo por homicídio duplamente qualificado --por motivo fútil (ciúme) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (Ubiratan estava desarmado).
Na denúncia (acusação formal) apresentada à Justiça, o promotor Luiz Fernando Vaggione afirma que a advogada cometeu o crime "por vingança, ao ver-se rejeitada pelo amante".
"Essa vingança evidenciou seu desprezo pela vida de Ubiratan Guimarães, além de egoístico sentimento de posse que impunha arrogantemente à vítima. Agiu, pois, por motivo torpe."
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo). O crime ocorreu no dia 9 de setembro, mas o corpo foi encontrado na noite seguinte, enrolado em uma toalha.
Segundo a polícia, o coronel foi morto com um tiro de uma de suas armas --um revólver calibre 38 que não foi encontrado no local do crime.
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A advogada Carla Cepollina prestará depoimento segunda-feira (5), no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), no processo que a acusa de ter matado com um tiro o namorado, o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63, em setembro do ano passado.
Para o Ministério Público, ela cometeu o crime porque percebeu que o relacionamento amoroso estava "em decadência".
Carla responde a processo por homicídio duplamente qualificado --por motivo fútil (ciúme) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (Ubiratan estava desarmado).
Na denúncia (acusação formal) apresentada à Justiça, o promotor Luiz Fernando Vaggione afirma que a advogada cometeu o crime "por vingança, ao ver-se rejeitada pelo amante".
"Essa vingança evidenciou seu desprezo pela vida de Ubiratan Guimarães, além de egoístico sentimento de posse que impunha arrogantemente à vítima. Agiu, pois, por motivo torpe."
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo). O crime ocorreu no dia 9 de setembro, mas o corpo foi encontrado na noite seguinte, enrolado em uma toalha.
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