05/02/2007 - 09h14

Polícia mantém segurança reforçada em favelas do Rio após confrontos

da Folha Online

A disputa entre traficantes e milícias --comandadas por policiais e ex-policiais-- pelo controle de favelas do Rio deixou ao menos cinco pessoas mortas e outras dez feridas no fim de semana. Nesta segunda-feira, a segurança permanece reforçada nas localidades.

Na Ilha do Governador (zona norte), quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas após traficantes tentarem invadir as favelas do Barbante e da Vila Juaniza, na noite de sábado (3). Morreram o soldado da PM Carlos Henrique Lessa Ferreira, dois moradores da favela e um suposto traficante.

Na favela da Cidade Alta, em Cordovil (zona norte), os confrontos causaram a morte do sargento da PM Alex Sarmento Mendes, 38. A comunidade foi ocupada pela milícia na madrugada de sábado, o que interrompeu um show do cantor Elymar Santos. Os criminosos tentaram retomar o controle da favela no domingo (4), quando houve o tiroteio. Seis pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança.

Assaltos

Na madrugada de domingo, policiais também trocaram tiros com criminosos entre a avenida Brasil e a rodovia Presidente Dutra. Segundo a polícia, eles teriam roubado ao menos três carros na região.

Durante o tiroteio, Edvânia Santos da Silva, que estava dentro de um ônibus, foi baleada no joelho e levada ao Hospital Getúlio Vargas. De acordo com a polícia, um criminoso também foi baleado e os outros fugiram em um Polo roubado.

Bala perdida

Na favela da Vila Cruzeiro (zona norte), um menino de 5 anos foi atingido por um tiro na cabeça, também no domingo.

Ele estaria brincando na porta de casa quando foi baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O responsável pelo tiro não foi identificado.

Com Folha de S.Paulo, no Rio

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